O Ministério das Rela??es Exteriores chinês expressou nesta quarta-feira as condolências da China às pessoas feridas no recente tiroteio no metr? de Nova York, bem como suas famílias.
De acordo com reportagens da mídia, pelo menos 29 pessoas ficaram feridas no ataque ao metr? do Brooklyn, em Nova York, na ter?a-feira.
O porta-voz Zhao Lijian disse em uma coletiva de imprensa que o Consulado-Geral da China em Nova York ativou imediatamente um mecanismo de emergência para prote??o consular e n?o recebeu nenhuma informa??o sobre vítimas chinesas no incidente até o momento.
"O Ministério das Rela??es Exteriores e o Consulado-Geral da China em Nova York continuar?o acompanhando de perto o desenvolvimento do incidente", enfatizou Zhao, lembrando os cidad?os chineses nos Estados Unidos de aumentar seu nível de conscientiza??o sobre riscos e garantir sua própria seguran?a.
Segundo Zhao, tragédias recorrentes como o tiroteio no metr? do Brooklyn fazem parte do problema cr?nico da prolifera??o de armas e violência armada nos Estados Unidos, que, por sua vez, é parte do problema cr?nico de direitos humanos do país.
Coincidentemente, no mesmo dia do tiroteio, o Departamento de Estado dos EUA divulgou seus Relatórios Nacionais sobre Práticas de Direitos Humanos de 2021, que criticavam as situa??es de direitos humanos de outros países, sem mencionar sua própria deteriora??o da situa??o neste sentido. De acordo com o site Gun Violence Archive, mais de 10 mil pessoas morreram como resultado da violência armada nos Estados Unidos até agora este ano, período durante o qual o país testemunhou pelo menos 130 tiroteios em massa, informou o porta-voz.
"Os Estados Unidos se tornaram uma verdadeira 'na??o de armas'. Realmente esperamos que esse tipo de tragédia n?o aconte?a novamente e que o povo americano possa viver suas vidas sem tiroteios, sem discrimina??o, sem medo", afirmou.
Zhao enfatizou que o governo dos EUA deve parar de agir como "um palestrante de direitos humanos" e apontar o dedo para as situa??es de direitos humanos de outros países. "Em vez disso, deve tomar medidas concretas para melhorar sua própria terrível situa??o neste sentido", acrescentou.