Alunos do ensino fundamental no condado de Zigui, Yichang, província de Hubei, no centro da China, assistem à segunda aula ao vivo ministrada por membros da tripula??o do Shenzhou-13, em 23 de mar?o de 2022. (Foto: Wang Huifu / Diário do Povo Online)
Depois de orbitar a Terra por seis meses, os três tripulantes da miss?o chinesa Shenzhou-13 partiram da esta??o espacial Tiangong e retornaram ao planeta Terra em 16 de abril, terminando o voo espacial tripulado mais longo do país asiático.
O progresso alcan?ado pela indústria aeroespacial chinesa em dire??o ao universo profundo é apenas uma pequena escala do mundo científico e tecnológico chinês rumo a novas alturas.
Hoje, o mundo está em um momento histórico vital de uma nova rodada de revolu??o científica e tecnológica, bem como uma nova rodada de reforma industrial. A China, aprendendo com suas experiências históricas e em conformidade com a tendência dos tempos, está avan?ando na inova??o científica e tecnológica para o futuro do país e da na??o chinesa. Tornou-se um país importante em inova??o científica e tecnológica com ampla influência internacional.
De acordo com a Organiza??o Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), os pedidos internacionais de patentes da China por meio do Tratado de Coopera??o de Patentes registraram 69.500, ocupando o primeiro lugar mundial pelo terceiro ano consecutivo. A China também ficou em 12o lugar no índice de Inova??o Global da OMPI em 2021, acima do 34o lugar em 2012.
Por trás dessas conquistas históricas est?o as estratégias perspicazes da China. Nos últimos dez anos, o presidente chinês Xi Jinping reiterou que o desenvolvimento da China depende da inova??o, chave para o futuro da China. Ele pessoalmente planejou, implantou e promoveu uma série de medidas importantes na área de inova??o científica.
As a??es concretas da China para uma abertura mais ampla também est?o por trás dessas conquistas históricas. No mundo de hoje, a capacidade de inova??o científica e tecnológica de um país depende em grande parte de sua capacidade de integrar recursos globais de inova??o. No ano passado, 25 centros de pesquisa e desenvolvimento (P&D) financiados por estrangeiros foram recentemente estabelecidos apenas em Shanghai, refletindo no novo patamar de pesquisa e desenvolvimento global em que a China se tornou. A mídia relata que, em um novo século, quando a economia global está “virando para o leste”, a China se tornou um ber?o de inova??o que atrai vários profissionais em muitos setores importantes da ciência e tecnologia.
Uma unidade geradora de energia maremotriz de quarta gera??o desenvolvida independentemente pela China é colocada no mar em Zhoushan, província de Zhejiang, leste da China, em 24 de fevereiro de 2022. A unidade pesa 350 toneladas e tem capacidade de 1,6 MW. (Foto: Yao Feng/Diário do Povo Online)
O mundo está testemunhando profundas mudan?as e uma pandemia inédita em um século, bem como desafios globais crescentes. A ciência e a tecnologia s?o a chave para resolver os problemas globais, e a inova??o científica e tecnológica aberta continua sendo a melhor abordagem. A história prova que a energia para o desenvolvimento econ?mico global de longo prazo vem da inova??o científica e tecnológica. Para quebrar as barreiras do desenvolvimento, o mundo deve recorrer à inova??o científica e tecnológica. Enfrentando desafios como Covid-19, mudan?as climáticas, deteriora??o do meio ambiente, desastres naturais frequentes, escassez de energia e seguran?a alimentar, o mundo deve encontrar maneiras eficazes de lidar com eles por meio da inova??o científica.
Para atender às necessidades dos tempos, a China está buscando incessantemente a coopera??o internacional em ciência-tecnologia e beneficiando a humanidade por meio de sua própria inova??o em ciência-tecnologia. O país asiático realizou coopera??o científico-tecnológica com 161 países e regi?es, assinou 114 acordos intergovernamentais de coopera??o científico-tecnológica e iniciou a constru??o de 53 laboratórios conjuntos com países participantes da Iniciativa do Cintur?o e Rota para aumentar a coopera??o em inova??o.
A China promoveu sua explora??o de reservas de petróleo e gás em terra, gera??o de energia, bem como tecnologias de transmiss?o de energia de super e ultra-alta tens?o em mais de 30 países ao longo do Cintur?o e Rota. Também se juntou a mais de 200 organiza??es internacionais e multilaterais de ciência e tecnologia, tornando-se um país importante na melhoria da governan?a científica global.
Enfrentando uma nova rodada de revolu??o sci-tech e reforma industrial, os principais países do mundo lan?aram estratégias para estimular a inova??o, causando uma acirrada competi??o global de sci-tech sem precedentes.
A competi??o internacional de sci-tech é comum, e a competi??o saudável torna os países mais fortes e promove o progresso comum do mundo. No entanto, alguns países, por seu próprio monopólio de tecnologias, têm abusado da no??o de seguran?a nacional e contido o progresso científico-tecnológico de outros países, politizando e armando quest?es científicas.
Isso só impediria o progresso global da ciência e tecnologia. A história da ciência indica plenamente que a comunica??o aberta é vital ao desenvolvimento tecnológico fonteiri?o. A primeira imagem de um buraco negro, por exemplo, foi um esfor?o conjunto de mais de 200 astr?nomos em todo o mundo. Defender a “dissocia??o científica” prejudica o desenvolvimento industrial global. O Fundo Monetário Internacional alertou que alguns países podem ter uma perda de 5% de seu PIB ocasionado pela divis?o tecnológica.
A pandemia e outros fatores est?o ampliando a lacuna Norte-Sul. Os países com vantagens tecnológicas devem preencher a lacuna com a coopera??o tecnológica, em vez de impor bloqueio tecnológico aos países em desenvolvimento.
Crian?as visitam o Museu de Ciências de Bijie, província de Guizhou, sudoeste da China, em 10 de abril de 2022. (Foto: Luo Dafu/Diário do Povo Online)
Quando a República Popular da China acabava de ser fundada, enfrentava bloqueio e conten??o tecnológica estrangeira. No entanto, isso nunca abalou a confian?a e a vontade do povo chinês. A moderniza??o do bloqueio estrangeiro serve como for?a motriz, os direcionando à inova??o independente para desenvolver suas próprias tecnologias.
A China está comprometida a alcan?ar a independência de alto nível em tecnologia científica, sem no entanto, fechar a porta para a coopera??o. De olho no futuro, a China promoverá os intercambios internacionais de ciência e tecnologia com uma mente e medidas mais abertas e explorará totalmente os recursos internacionais de inova??o para aprimorar a parceria de inova??o e trabalhar com o resto do mundo para promover o progresso científico-tecnológico e o devenvolvimento inovador globais.