Os Estados Unidos devem parar de usar a Assembleia Mundial da Saúde (WHA, na sigla inglesa) para exaltar quest?es relacionadas a Taiwan, disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Wang Wenbin, na quarta-feira, acrescentando que qualquer tentativa de "usar Taiwan para conter a China" será contestada pela grande maioria dos membros da comunidade internacional e terminará em fracasso.
"Existe apenas uma China no mundo, e Taiwan é uma parte inseparável do território chinês", disse Wang em entrevista coletiva diária.
"A posi??o da China tem sido consistente e clara sobre a participa??o da regi?o de Taiwan em atividades de organiza??es internacionais, incluindo a Organiza??o Mundial da Saúde (OMS), que deve ser tratada de acordo com o princípio de Uma só China", disse Wang.
As declara??es de Wang surgiram depois que o Departamento de Estado dos EUA disse na ter?a-feira que a ilha deveria ser convidada a participar da assembleia, que está programada para come?ar no domingo, e sua exclus?o é "um sério problema de saúde". Tais alega??es s?o "totalmente injustificadas", disse Wang.
A Assembleia Geral das Na??es Unidas reconhece claramente na Resolu??o 2758, aprovada em outubro de 1971, que os representantes do governo da República Popular da China s?o os únicos representantes legais da China na ONU, observou Wang.
Além disso, a WHA reconhece os representantes do governo da RPC como o único representante legítimo da China na OMS na sua resolu??o WHA25.1, adotada em maio de 1972.
"O princípio de Uma só China, estabelecido pelas duas resolu??es, ganhou apoio universal da comunidade internacional", disse Wang.
"O governo central da China atribui grande importancia à saúde dos compatriotas de Taiwan e tomou providências adequadas para que a regi?o de Taiwan participe dos assuntos globais de saúde, com base no princípio de Uma só China".
O governo informou a regi?o sobre a situa??o da Covid-19 por 386 vezes até 28 de abril.
Comentando outro acontecimento recente, Wang disse na quarta-feira que a "autocontradi??o" dos EUA originou dúvidas sobre sua seriedade em aderir à política de Uma só China.
Expressando a "obje??o resoluta" da China aos comentários do chefe de opera??es navais dos EUA, almirante Michael Gilday, sobre o Estreito de Taiwan, Wang disse que os comentários violam o compromisso que os EUA fizeram com a China sobre a quest?o de Taiwan e representam uma interferência nos assuntos internos da China.