Um porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China criticou os Estados Unidos na segunda-feira (6), afirmando que os EUA est?o se engajando na "diplomacia de coer??o" e que a China está prestes a trabalhar com todos os países defendendo a justi?a para se opor a todas as formas de atos coercitivos no mundo inteiro.
O porta-voz Zhao Lijian fez as declara??es em uma coletiva de imprensa diária em resposta aos comentários recentes do secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que acusou a China de "diplomacia de coer??o".
S?o os Estados Unidos que se engajam na "diplomacia de coer??o", afirmou Zhao, acrescentando que a China nunca recorreu a nenhum ato de coer??o e se op?e firmemente a qualquer outro país que o fa?a.
Quando a soberania e a dignidade nacionais da China forem coagidas ou abusadas, a China tomará contramedidas razoáveis e legais para defender seus direitos e interesses legítimos e defender a equidade e a justi?a internacionais, disse o porta-voz.
Chamando os Estados Unidos de "culpados" da "diplomacia de coer??o", Zhao frisou que os direitos de inven??o, direitos de patente e direitos de propriedade intelectual da "diplomacia de coer??o" pertencem apenas aos Estados Unidos.
Para expor ainda mais as a??es dos EUA em busca da "diplomacia de coer??o", Zhao citou práticas como suprimir sem escrúpulos a gigante chinesa Huawei e outras empresas estrangeiras e for?ar os países a escolher lados no conflito Rússia-Ucrania, enquanto frequentemente amea?ava usar san??es unilaterais e jurisdi??o do longo bra?o. Além disso, acrescentou que, quando a China e as Ilhas Salom?o assinaram um acordo de coopera??o de seguran?a baseado em respeito mútuo, igualdade e benefício mútuo, os Estados Unidos imediatamente pressionaram os países insulares do Pacífico Sul a impedir a coopera??o normal com a China.
Zhao pediu aos Estados Unidos que acabem com a "diplomacia de coer??o", cessem a interferência nos assuntos internos de outros países e se abstenham de pressionar os países a escolher um lado, abusar de san??es unilaterais e oprimir as empresas de alta tecnologia de outros países.