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Novas subvariantes ?micron aumentam em casos de COVID-19 dos EUA

Fonte: Xinhua    09.06.2022 13h54

Duas novas subvariantes ?micron est?o em crescimento nos Estados Unidos, aumentando a preocupa??o de especialistas em saúde se elas podem impulsionar os casos de COVID-19 no ver?o.

As subvariantes, conhecidas como BA.4 e BA.5, foram estimadas em quase 13 por cento de todos os novos casos de COVID-19 nos EUA na última semana encerrada no dia 4 de junho, disseram os Centros de Controle e Preven??o de Doen?as (CDC) dos EUA na ter?a-feira.

BA.4 representou 5,4 por cento dos novos casos, enquanto BA.5 representou 7,6 por cento, de acordo com estimativas do CDC.

As duas subvariantes representaram a maior porcentagem de casos em uma regi?o que inclui Texas, Novo México, Oklahoma, Arkansas e Louisiana, de acordo com o CDC.

Outra subvariante BA.2.12.1, que continua sendo a variante dominante no país, representou 62,2 por cento de todos os novos casos nos EUA na semana passada, após meses de crescimento constante.

As subvariantes BA.4 e BA.5 foram adicionadas à lista de monitoramento da Organiza??o Mundial da Saúde em mar?o e indicadas como variantes preocupantes pelo Centro Europeu de Preven??o e Controle de Doen?as.

Os dados do CDC mostraram que eles estavam presentes em todas as regi?es dos EUA.

Evidências sugerem que as novas subvariantes s?o vers?es ainda mais contagiosas da ?micron, que podem ser capazes de evitar anticorpos de infec??es anteriores o suficiente para desencadear uma nova onda, disseram especialistas em saúde.

"BA.4 e 5 podem acabar se tornando as subvariantes ?micron dominantes nas próximas semanas ou meses", disse Nathan Grubaugh, professor associado de epidemiologia da Escola de Saúde Pública da Universidade de Yale.

Atualmente, os Estados Unidos têm uma média de cerca de 108.000 casos de COVID-19 e 300 mortes por dia, mostraram os dados mais recentes do CDC.

Especialistas em saúde acreditam que o número real é significativamente maior, pois os resultados crescentes dos testes em casa n?o foram rastreados.

Alguns epidemiologistas alertaram que o aumento de casos pode colocar em risco pessoas com saúde comprometida e também pode expor muitas pessoas infectadas a problemas de saúde de longo prazo.

(Web editor: Beatriz Zhang, Renato Lu)

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