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BRICS pode ser alternativa para uma nova ordem mundial, diz economista brasileiro Marcio Pochmann

Fonte: Diário do Povo Online    22.06.2022 08h25

Por Beatriz Cunha, Fu Yuanyuan e Lu Yang

Este ano a China preside a 14a Cúpula do BRICS, mecanismo que tem grande importancia no cenário econ?mico mundial. O Diário do Povo Online entrevistou com exclusividade o professor e economista Marcio Pochmann, que em mar?o deste ano foi eleito pelo índice Científico Alper-Doger (AD-2022) como um dos quatro principais economistas do Brasil e 11o na América Latina.

Lembrando que a cria??o do mecanismo se deu em 2009 quando se enfrentava uma crise financeira de grande propor??o, Pochmann, que também é o presidente do Instituto Lula, disse que a a??o dos países do BRICS proporcionou apoio mútuo no enfrentamento do problema financeiro de impacto mundial.

Após 13 anos, o mundo vê uma ordem internacional anacr?nica à que emergiu da Guerra Fria em 1991, observa Marcio, acrescentando que conflitos na Europa, a saída da Inglaterra, e a invas?o do Congresso americano durante a transi??o do governo Trump para o governo Biden s?o problemas que a ordem internacional previamente estabelecida já n?o oferece respostas adequadas.

“Foram poucas experiências que conseguiram de certa maneira superar a vis?o interna e oferecer um horizonte de coopera??o mais amplo para outros países”, disse Marcio, acrescentando que o papel do BRICS vai além de olhar para o conjunto de países e seus problemas, é “ter um olhar mais amplo para o mundo”, defendeu ele.

O economista destacou a Iniciativa do Cintur?o e Rota da China, como uma experiência positiva para a reorganiza??o dos países, com amplia??o da estrutura, do comércio, da integra??o e da conex?o do mundo.

Lembrando que o movimento do BRICS visava construir, internamente entre os países, regras de comércio para o financiamento do banco do BRICS, Pochmann acredita que a experiência de coopera??o e regula??o pode ser ampliada, com um olhar voltado para o contexto internacional, amplamente vinculado ao conhecimento, à internet e ao progresso tecnológico.

Pochmann explicou que a maioria das institui??es est?o localizadas no Ocidente, no entanto, o Oriente é atualmente o polo mais dinamico. Ele defendeu a importancia da cria??o de uma institui??o voltada para problemas como mudan?as climáticas e a pandemia da Covid-19, que precisam da coordena??o do mundo.

Nesse contexto, lhe parece apropriado utilizar a experiência original dos BRICS, como alternativa e fortalecimento dos países no enfrentamento e supera??o de problemas complexos.

O BRICS+, proposta apresentada pela Cúpula do BRICS realizada em Xiamen em 2017, é uma forma do grupo reconhecer a necessidade de envolver outros países no organismo de coopera??o.

O economista avalia que a experiência ocidental de coopera??o a partir dos países mais ricos, com o grupo G7, que posteriormente avan?ou para G20, n?o tem oferecido resultados adequados.

Uma amplia??o gradual do BRICS é a oportunidade de construir uma “nova ordem internacional com bases diferentes”, disse ele.

O economista afirmou que, embora cada um dos países do BRICS tenha as suas especificidades mesmo diante de quest?es comuns, como a pandemia, há a necessidade comum de retomar o crescimento econ?mico.

“Infelizmente, a partir da pandemia, as economias perderam a vitalidade, nesse sentido é alvissareiro poder fazer uma reuni?o do BRICS que possa recolocar a perspectiva dos BRICS ao longo desta década de 2020”, disse ele sobre sua expectativa para a 14a Cúpula do BRICS, que se aproxima.

Antevendo maiores avan?os tecnológicos, o economista afirmou que estamos entrando na segunda fase da era digital, chamada de metaverso. Essa nova década, segundo ele, é a chave para o novo mundo em constru??o, e, portanto, é papel fundamental do BRICS, além de responder às quest?es imediatas emergenciais, trabalhar no planejamento das novas circunstancias que come?am a surgir diante nós. 

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