A crise econ?mica do Sri Lanka se tornou política, já que o presidente e o primeiro-ministro do país concordaram em renunciar no sábado (9) após manifestantes invadirem as residências oficiais dos dois líderes, incendiando a residência do primeiro-ministro.
Especialistas acreditam que a crise do país é o resultado de problemas internos e externos, incluindo infla??o galopante, seu sistema econ?mico e o ataque da pandemia da Covid-19.
à medida que a capital Colombo mergulhava no caos, muitos meios de comunica??o estrangeiros, especialmente os indianos, aumentaram seus esfor?os para jogar lama na China ao promover a "diplomacia da armadilha da dívida chinesa" no Sri Lanka. A acus?o mais retórica é de que a China causou a atual crise econ?mica no país do sul da ásia.
Especialistas acreditam que esses truques s?o usados há muito tempo por políticos indianos que querem remover a influência da China da regi?o, e alertaram que esse moda n?o ajudará em nada o país em crise, mas apenas adicionará lenha na fogueira.
O presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, informou no sábado ao presidente do parlamento do país, Mahinda Yapa Abeywardena, que renunciará ao cargo em 13 de julho, Segundo divulgou no domingo (10) a agência de notícias Xinhua.
O presidente tomou a decis?o após um pedido dos líderes dos partidos políticos, segundo informou o gabinete do porta-voz. O primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe também concordou em renunciar no início do dia, depois que os líderes do partido no parlamento pediram que ele e o presidente renunciassem, segundo noticiou a Xinhua.
No sábado, manifestantes invadiram a residência e o escritório do presidente, e a residência do primeiro-ministro foi incendiada, resultando num encontro entre os partidos políticos de oposi??o do Sri Lanka no domingo para concordar com um novo governo, informou a Associated Press.
A Embaixada da China no Sri Lanka, no sábado, avisou aos cidad?os chineses para n?o participarem ou assistirem a nenhum protesto. Os cidad?os chineses no Sri Lanka foram solicitados a prestar aten??o redobrada à situa??o de seguran?a local e a cumprir as leis e regulamentos locais, depois que os protestos causaram vários ferimentos.
Yang Shiyuan, diretor de mídia da Camara de Comércio Chinesa no Sri Lanka, disse ao Global Times no fim de semana que tanto a popula??o chinesa quanto os projetos financiados pela China n?o foram afetados até agora.