Em resposta à visita da presidente da Camara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, à regi?o de Taiwan, embaixadores de vários países na China expressaram seu firme apoio ao princípio de Uma Só China e pediram aos Estados Unidos que parem de interferir nos assuntos internos da China.
O embaixador russo na China, Andrey Denisov, disse que a visita de Pelosi a Taiwan foi uma provoca??o descarada. Ele pediu ao lado dos EUA que cesse qualquer a??o que prejudique a estabilidade regional e a seguran?a internacional.
Ele disse que os princípios e a posi??o da Rússia s?o consistentes. A Rússia segue o princípio de Uma Só China, reconhece Taiwan como uma parte inalienável do território chinês e se op?e a qualquer forma de "independência de Taiwan".
"Há apenas uma China no mundo, e o governo da República Popular da China é o único governo legítimo que representa toda a China", disse Denisov, acrescentando que a visita de Pelosi violou descaradamente os compromissos assumidos pelos Estados Unidos no comunicado sobre o estabelecimento de rela??es diplomáticas entre a China e os Estados Unidos, violou a soberania e a integridade territorial da China e violou as normas básicas das rela??es internacionais.
A quest?o de Taiwan é assunto puramente interno da China, e a China tem todas as raz?es para tomar as medidas necessárias sobre a quest?o de Taiwan para salvaguardar sua soberania nacional e integridade territorial, disse Denisov.
O embaixador cubano na China, Carlos Miguel Pereira, disse que Cuba apoia de forma inabalável e incondicional o princípio de Uma Só China, e que a provoca??o dos EUA sobre a quest?o de Taiwan está fadada ao fracasso.
Os Estados Unidos devem reconhecer claramente que a quest?o de Taiwan está inteiramente sob os assuntos internos da China, e outros países n?o têm o direito de interferir, disse ele.
Em resposta às acusa??es dos EUA que visam as contramedidas da China, Pereira disse que tais acusa??es s?o truques que os Estados Unidos est?o jogando para se esquivar de suas responsabilidades. Ele pediu aos Estados Unidos que respeitem seriamente outros países, evitem confrontos e obtenham benefícios mútuos e resultados ganha-ganha.
O embaixador marroquino na China, Aziz Mekouar, disse que Marrocos adere firmemente à política de Uma Só China, que é a pedra angular da amizade bilateral, e Marrocos continuará apoiando a China a este respeito.
Ele ressaltou que as posi??es de Marrocos em quest?es como o respeito à soberania e integridade territorial dos Estados membros da ONU e a n?o interferência nos assuntos internos s?o consistentes, responsáveis, críveis e confiáveis. Marrocos atribui grande importancia aos la?os com a China, e espera que os dois países fortale?am a coopera??o em todas as áreas e criem novas oportunidades.
Anyin Choo, embaixadora da Guiana na China, disse que a Guiana adere firmemente ao princípio de Uma Só China desde que estabeleceu rela??es diplomáticas com a China há 50 anos. A Guiana apoia as fortes medidas da China para salvaguardar sua soberania nacional e integridade territorial, e espera que o lado dos Estados Unidos respeite sinceramente a Carta das Na??es Unidas e as normas básicas que regem as rela??es internacionais.
O Embaixador da Argentina na China, Sabino Vaca Narvaja, disse que a Argentina estará sempre com a China e aderirá ao princípio de Uma Só China. A visita de Pelosi foi uma provoca??o dirigida à China e desestabilizou a regi?o e o mundo.
O embaixador da Arábia Saudita na China, Abdulrahman Ahmad Al-Harbi, disse que a política da Arábia Saudita de respeitar a soberania de todos os países e se opor à interferência nos assuntos internos é consistente e clara. A Arábia Saudita apoia firmemente o princípio de Uma Só China.