O pre?o da energia ainda é a principal for?a motriz por trás desse crescimento, com uma infla??o homóloga esperada de 38,9 por cento para agosto. Os pre?os dos alimentos, álcool e tabaco continuam a subir, com uma infla??o anual esperada de 10,6 por cento.
A infla??o na zona do euro atingiu um novo recorde de 9,1 por cento em agosto, com os pre?os de energia e alimentos continuando a subir, de acordo com uma estimativa rápida publicada na quarta-feira pelo Eurostat.
A infla??o foi de 8,9 por cento na área de moeda única de 19 países em julho.
O Eurostat estima que os países bálticos devem registrar as taxas de infla??o mais altas em agosto, com 25,2 por cento para a Est?nia, 21,1 por cento para a Lituania e 20,8 por cento para a Let?nia.
O pre?o da energia ainda é a principal for?a motriz por trás desse crescimento, com uma infla??o homóloga esperada de 38,9 por cento para agosto. Os pre?os dos alimentos, álcool e tabaco continuam a subir, com uma infla??o anual esperada de 10,6 por cento.
A infla??o anual de bens n?o industriais também deve subir de 4,5 por cento no mês passado para 5 por cento em agosto, uma quest?o de preocupa??o para especialistas.
"A principal preocupa??o é o aumento surpreendente da infla??o de bens", disse Bert Colijn, economista-sênior do ING para a zona do euro. "O aumento de 4,5 por cento para 5 por cento foi muito maior do que o esperado e alimenta as preocupa??es sobre os efeitos de segunda rodada do choque de custo de insumos que dura mais tempo".
O pre?o dos servi?os deverá também registar uma ligeira subida de 3,7 por cento em julho para 3,8 por cento em agosto, segundo as estimativas do Eurostat.
Problemas europeus específicos continuam empurrando a infla??o para cima. A crise de abastecimento de gás e as secas est?o aumentando as press?es persistentes do lado da oferta sobre a infla??o no momento, de acordo com Colijn.
A baixa demanda é outro fator. "O hiato do produto ainda é negativo, o consumo das famílias está bem abaixo dos níveis pré-pandemia e as vendas no varejo est?o de fato em tendência de queda desde novembro", disse Colijn, acrescentando que a zona do euro está enfrentando principalmente um aperto sem precedentes na renda real.
A infla??o elevada aumenta a press?o sobre o Banco Central Europeu (BCE), que elevou as taxas de juros em 50 pontos base em julho e deve aumentar as taxas novamente em sua reuni?o de setembro.
O BCE está planejando um retorno de sua meta de taxa de infla??o de 2 por cento usando uma "abordagem de reuni?es para definir as taxas de juros", disse Philip R. Lane, membro do conselho executivo do BCE, na segunda-feira.
"Nosso principal objetivo é garantir que a política monetária proporcione o retorno oportuno da infla??o à nossa meta de 2 por cento de médio prazo", disse Lane.
