O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reuniu-se com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, no último sábado, no marco das reuni?es de líderes sobre a coopera??o do Leste Asiático.
Li disse que a economia mundial e as finan?as s?o altamente integradas, e nenhum país pode ficar imune diante de múltiplos desafios.
Os países devem fortalecer a coopera??o e a coordena??o da política macroecon?mica, a fim de formar sinergia para manter a estabilidade da economia mundial e evitar a recess?o, disse Li, acrescentando que isso também está conducente à manuten??o da paz e estabilidade mundiais.
Informando a chefe do FMI sobre a situa??o econ?mica da China, Li disse que, diante do súbito impacto da pandemia em 2020, a China reservou as ferramentas políticas em sua regula??o macroecon?mica como uma resposta decisiva de maneira moderada e razoável.
Afetados por fatores além das expectativas, os principais indicadores econ?micos no início do segundo trimestre deste ano diminuíram significativamente, observou Li, dizendo que a China introduziu e implementou oportunamente um pacote de políticas de estabiliza??o da economia e medidas de acompanhamento e, através dos esfor?os, a economia da China reverteu a tendência de queda no tempo com um crescimento positivo no segundo trimestre, um crescimento de 3% nos primeiros três trimestres e a tendência geral de aumento constante no presente.
A China está trabalhando duro para manter estáveis as opera??es das entidades de mercado e manter estáveis o emprego e os pre?os, disse ele, observando que a China tem mais de 160 milh?es de entidades de mercado, o que é uma for?a importante que apoia uma economia estável.
Li acrescentou que a China adotou reembolsos de impostos, cortes de impostos e taxas, bem como redu??o de taxas de juros e adiamento de pagamento de juros para aliviar a carga dos sujeitos do mercado e ajudá-los a superar as dificuldades.
Nos primeiros 10 meses, se registraram mais de 10 milh?es de novos empregos urbanos e o índice de pre?os ao consumidor subiu apenas 2,1% em outubro, principalmente porque n?o houve oferta monetária excessiva nos dois anos anteriores, disse Li, acrescentando que o aumento da produ??o de gr?os e uma boa colheita este ano, com oferta estável de energia, também estabeleceram uma base sólida para pre?os estáveis.
Ele disse que a China continuará a promover a completa implementa??o das medidas do pacote de políticas para estabilizar a economia, tornando-as totalmente eficazes, e consolidar e expandir a tendência ascendente constante da economia, para manter os principais indicadores econ?micos dentro de uma faixa apropriada e lutar por melhores resultados ao longo do ano.
Diante da alta infla??o em todo o mundo, a China adotou uma atitude responsável e se absteve de compras em larga escala de alimentos e energia no mercado mundial, o que também é uma contribui??o para o mundo, disse Li.
Li disse que a China é o maior país em desenvolvimento, e a reforma e a abertura s?o seu caminho intrínseco para a moderniza??o.
A China está pronta para continuar a participar da Iniciativa de Suspens?o do Servi?o da Dívida do G20, disse ele, acrescentando que a China e o FMI mantêm há muito tempo uma sólida rela??o de coopera??o.
Li expressou sua esperan?a de que o FMI continue a desempenhar um papel ativo na melhoria do mecanismo internacional de coordena??o da dívida soberana para lidar com as situa??es complexas enfrentadas pela economia global.
Por sua vez, Georgieva observou que a economia mundial está enfrentando uma série de novos desafios e incertezas. A China tomou a decis?o certa ao reservar ferramentas políticas em sua resposta inicial à pandemia, disse ela, acrescentando que as recentes políticas macroecon?micas da China s?o apropriadas e eficazes.
O FMI desfruta de um bom relacionamento com a China e está pronto para fortalecer ainda mais sua coopera??o com o país, disse ela.