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Fórum China-Brasil discute novo capítulo na coopera??o sino-brasileira

Fonte: Diário do Povo Online    06.12.2022 09h32

Lucas Almeida

O Centro das Américas do Grupo de Comunica??es Internacionais da China (CICG) e a Escola de Direito da Funda??o Getúlio Vargas do Rio de Janeiro realizaram o “Fórum China-Brasil: intercambios e aprendizagens mútuas” em 30 de novembro, de forma virtual. O evento contou com a presen?a de diplomatas, políticos, representantes de think tanks e da mídia de ambos os países para trocar vivências e opini?es sobre o tema “Compartilhar experiência da governan?a e criar um novo capítulo de coopera??o sino-brasileira”.

Moderado pela diretora do Centro das Américas do CICG, Li Yafang, o ciclo de discursos foi aberto pelo presidente do CICG, Du Zhanyuan, que definiu os intercambios interpessoais e culturais como uma for?a motriz para o desenvolvimento de longo prazo das rela??es sino-brasileiras.

Refor?ando a importancia da coopera??o entre os dois países, Du afirmou que as rela??es China-Brasil encontraram um novo ponto de partida em 2022, citando as reelei??es de Xi Jinping como secretário-geral do Comitê Central do PCCh e de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente brasileiro, em outubro.

O embaixador do Brasil na China, Marcos Bezerra Abbott Galv?o, destacou a importancia das rela??es entre os dois países, dando aten??o para o cenário das rela??es internacionais. Galv?o citou efeitos da crise da globaliza??o desde 2008. “Nossas rela??es bilaterais têm sido marcadas pela estabilidade e progresso continuado, e nunca andaram para trás”, afirmou ele. “A China sabe que pode confiar no Brasil e vice e versa”, complementou.

O ex-ministro das Rela??es Exteriores, Aloysio Nunes, argumentou que a coopera??o entre os dois países ainda se funda na área comercial e sugeriu novas áreas que poder?o ser exploradas em conjunto. “A sustentabilidade e as a??es de descarbonizar?o desenvolvidas pela China também podem receber coopera??es brasileiras”, exemplificou ele.

Reconhecendo que as rela??es comerciais entre os países s?o assimétricas, Nunes ainda complementou que a China tem fragilidades, como a seguran?a alimentar e importa??es de combustível, que o Brasi tem suprido.

O representante especial do governo chinês para assuntos da América Latina, Qiu Xiaoqi, exemplificou casos positivos das rela??es bilaterais nos últimos anos, como a exporta??o de imunizantes da China contra a Covid-19 para o Brasil. “Embora suas histórias, culturas e condi??es nacionais sejam diferentes, o entendimento entre os povos é forte”, afirmou.

Yu Hongjun, ex-subchefe do Departamento Internacional do Comitê Central do PCCh, levantou propostas para as rela??es bilaterais e ressaltou que "a diversidade leva as civiliza??es a fazerem intercambios, para assim aprenderem umas com as outras e se desenvolverem pelas aprendizagens mútuas".

Durante o discurso, Yu ainda desejou felicita??es à reelei??o de Luiz Inácio Lula da Silva e relembrou uma visita do presidente eleito à China, descrevendo-o como “um velho amigo do povo chinês”.

Representeando iniciativas de coopera??o na área da educa??o, o coordenador de Rela??es Internacionais da FGV Direito Rio, Rodrigo Vianna, destacou a??es da FGVpara promover a parceriacom a China, tais como os intercambios de estudantes para o país e a tradu??o para o idioma chinês do site da FGV e do livro sobre o curso de Direito da FGV.

Considerada o terceiro maior think tank do mundo, a Funda??o Getúlio Vargas ainda oferece disciplinas que apresentam a economia e cultura chinesas para os seus alunos. “Queremos difundir ideias de como pretendemos estabelecer o nosso projeto, que quer cultivar esse tipo de rela??o e se aproveitar da dinamica, potência e criatividade que a China está nos proporcionando neste momento”, complementou Vianna.

Chai Yu, diretora do Instituto de Estudos Latino-Americanos da Academia Chinesa de Ciências Sociais, também demonstrou a relevancia do Brasil nas pesquisas realizadas no país oriental. “Nós temos o mesmo desejo de reduzir a distancia entre ricos e pobres e alcan?ar a prosperidade comum. Portanto, a esse respeito, a China e o Brasil podem se apoiar mutuamente e aprender um com o outro”, declarou ela.

A diretora também afirmou que “estamos passando por uma situa??o complexa de competi??o entre as potências do mundo” e a alian?a entre China e Brasil serve como exemplo para manter a paz nas rela??es internacionais.

Em seguida, foi a vez do ex-correspondente da rede Globo, Marcos Uch?a, refor?ar as expectativas para as rela??es entre Brasil e China. “Nesse momento, na cena internacional, creio que Lula seja um dos poucos líderes capazes de construir portas. Existem novas rotas da seda econ?micas e devemos abrir novas rotas de comunica??o que tenham a suavidade da seda. Para isso, precisamos saber falar e ouvir”, analisou o jornalista.

Uch?a aproveitou para chamar aten??o a “dois problemas urgentes e sem fronteiras” que dever?o ser enfrentados juntos pelos países: a luta contra o vírus da Covid-19 e as amea?as ao meio ambiente. “Acho que nunca foi t?o fácil se constatar que temos um planeta, um mundo e uma ra?a”, resumiu.

Finalizando a série de discursos, Evandro Menezes de Carvalho, coordenador do Centro Brasil-China da FGV Direito Rio, relembrou momentos notáveis que marcaram a história da coopera??o entre China e América Latina, ressaltando que economistas preveem que o comércio entre o país asiático e o bloco poderá ultrapassar os US$ 700 bilh?es até 2035.

“Teremos a partir de janeiro de 2023 uma nova oportunidade para o aprofundamento da coopera??o sino-brasileira”, analisou Carvalho, que se mostrou otimista com a política externa do próximo governo brasileiro, envolvendo a reforma das organiza??es internacionais, fortalecimento dos BRICS e das rela??es Sul-Sul, por exemplo.

“A política externa brasileira para a América do Sul precisa ser redimensionada de forma a considerar a presen?a da China, seja como competidora no comércio, seja como uma aliada em iniciativas de desenvolvimento sustentável e de infraestrutura para a regi?o que beneficie a todos”, complementou o professor.

A moderadora, Li Yafang, encerrou o evento comemorando os posicionamentos frutíferos sobre as rela??es entre China e Brasil e ainda ressaltou que o Centro das Américas manterá sua miss?o original de fortalecer o intercambio e a comunica??o com os países latino-americanos, especialmente o Brasil, por meio da "Beijing Review", da "China Hoje", das redes sociais multilíngues e do Fórum. 

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