Líderes da China e dos estados-membros da Liga árabe concordaram nesta sexta-feira em fortalecer a coopera??o e aprimorar a parceria estratégica China-árabe.
Em uma declara??o emitida após a primeira Cúpula China-Estados árabes, os líderes disseram que esperam abrir perspectivas mais amplas para a parceria estratégica China-árabe.
A China e os países árabes est?o comprometidos em aprofundar a coopera??o China-árabe em vários campos através dos mecanismos no ambito do Fórum de Coopera??o China-Estados árabes, de acordo com a declara??o.
Os dois lados enfatizaram que a quest?o palestina continua sendo o núcleo da quest?o do Oriente Médio, que professa o fim da ocupa??o israelense do território palestino, o estabelecimento de um Estado da Palestina independente com base na fronteira de 1967 e com Jerusalém Oriental como sua capital, de acordo com as resolu??es relevantes das Na??es Unidas, e facilitando uma solu??o justa, abrangente e duradoura da quest?o palestina com base na solu??o de dois Estados.
Os líderes disseram que valorizam e apreciam a Iniciativa de Desenvolvimento Global e a Iniciativa de Seguran?a Global proposta pelo presidente chinês, Xi Jinping, e os esfor?os da China para alcan?ar a paz e o desenvolvimento mundiais por meio das iniciativas acima mencionadas, incluindo a realiza??o do Diálogo de Alto Nível sobre o Desenvolvimento Global.
Enquanto isso, os dois lados concordaram em fazer os esfor?os necessários para construir uma comunidade China-árabe com futuro compartilhado na nova era.
A declara??o enfatizou que os estados árabes aderem firmemente ao princípio de Uma Só China, apoiam a China na salvaguarda de sua soberania e integridade territorial e reafirmam que Taiwan é uma parte inseparável do território da China.
Os líderes concordaram que devem ser feitos esfor?os regionais e internacionais para buscar solu??es políticas para crises regionais como por exemplo as crises na Síria, Líbia e Iêmen, de acordo com as resolu??es, acordos e princípios internacionais relevantes.
Eles disseram que apoiam os esfor?os para alcan?ar uma solu??o política para a crise da Ucrania e restaurar a seguran?a e a paz, de acordo com o direito internacional, os princípios da Carta das Na??es Unidas e os princípios de boa vizinhan?a, soberania nacional e integridade territorial, salvaguardando assim os interesses centrais de todas as partes.
Ambos os lados concordaram em respeitar a escolha independente de cada país de sua filosofia de desenvolvimento e expressaram disposi??o de implementar conjuntamente a Iniciativa do Cintur?o e Rota.
Eles enfatizaram que a coopera??o internacional em direitos humanos deve ser realizada com base na igualdade e no respeito mútuo, e se opuseram à politiza??o e instrumentaliza??o das quest?es de direitos humanos e ao uso de tais quest?es para exercer press?o sobre outros países e interferir em seus assuntos internos.
Os líderes disseram apoiar o estabelecimento de uma zona do Oriente Médio livre de armas de destrui??o em massa, de acordo com o Tratado de N?o Prolifera??o de Armas Nucleares, que é o alicerce do regime internacional de n?o prolifera??o nuclear.
Ambos os lados concordaram em fortalecer os esfor?os de combate ao terrorismo e rejeitar "duplos padr?es" na luta contra o terrorismo. Eles também concordaram em fortalecer o diálogo entre as civiliza??es e se opor à islamofobia em todas as formas.