Um alto funcionário econ?mico disse que a resposta otimizada adotada pela China para lidar com a COVID-19 deve ter um "efeito curva J" na economia, que a ajudará a ganhar forte impulso de crescimento em 2023 .
"Ela pode causar perturba??es na economia no curto prazo, mas do ponto de vista de um ano inteiro, é uma ben??o", disse Han Wenxiu, vice-diretor executivo do escritório do Comitê Central de Assuntos Financeiros e Econ?micos.
Ele disse que o retorno à normalidade na vida e no trabalho será acelerado no primeiro semestre de 2023, especialmente no segundo trimestre, com o aumento da vitalidade econ?mica desencadeada.
"Temos confian?a, condi??es e capacidade para melhorar a economia da China como um todo", disse Han em um fórum realizado após a Conferência Central de Trabalho Econ?mico da semana passada, na qual os líderes chineses decidiram prioridades para o trabalho econ?mico do país em 2023.
A conferência de defini??o de tom foi realizada depois que a China otimizou sua abordagem antivírus para permitir a quarentena doméstica para casos assintomáticos e leves e suspender testes de ácido nucleico em massa, entre outros.
A mudan?a foi feita de acordo com a patogenicidade enfraquecida do vírus. O foco da estratégia de resposta epidemiológica foi, assim, deslocado do controle de infec??es para o tratamento de casos com o objetivo de prevenir casos graves.
Segundo os observadores, com o fluxo de pessoas e a troca de bens a serem ainda mais facilitados, as novas políticas est?o definidas para revitalizar gradualmente as atividades comerciais em uma ampla gama de setores, incluindo gastos do consumidor, investimentos e comércio exterior, portanto, o enorme mercado potencial será liberado para permitir a expans?o da produ??o econ?mica.
"A economia chinesa tem forte resiliência, grande potencial e vitalidade, e os fundamentos permanecem sólidos no longo prazo", avaliou Han, acrescentando que a resposta otimizada à epidemia, juntamente com as medidas políticas existentes e novas, exercerá um grande impacto positivo na recupera??o econ?mica.
Refletindo sobre a estratégia de resposta anterior, Han e seus colegas do escritório do Comitê Central de Assuntos Financeiros e Econ?micos disseram à Xinhua que essas medidas rígidas de controle eram necessárias no passado, quando a taxa de mortalidade e a propor??o de casos graves permaneciam altas.
Nos últimos três anos, a China resistiu às ondas da pandemia e lidou com sucesso com mais de 100 surtos em massa, protegendo efetivamente a vida e a saúde de sua popula??o de 1,4 bilh?o. O país conseguiu manter seus casos graves de COVID-19 e as taxas de mortalidade entre as mais baixas do mundo.
Mas a China nunca considera os esfor?os antiepidêmicos e o crescimento econ?mico como uma escolha de uma ou outra. Em vez disso, enfatiza a importancia de coordenar os dois de maneira altamente eficiente. E o objetivo foi amplamente alcan?ado.
Em 2020, a China foi a primeira grande economia do mundo a registrar crescimento. Nos últimos três anos, o país registrou um crescimento econ?mico médio anual de 4,5%, significativamente superior à média mundial.
Han disse que a produ??o econ?mica da China para o ano de 2022 deve ultrapassar 120 trilh?es de yuans (US$ 17,2 trilh?es). Embora a taxa de crescimento provavelmente fique abaixo da meta estabelecida no início do ano, muitas outras metas de desenvolvimento podem ser bem alcan?adas. Os volumes de vendas e exporta??o de carros de nova energia da China ficaram em primeiro lugar no mundo, e a produ??o de gr?os do país atingiu 650 milh?es de toneladas métricas por oito anos consecutivos.
Han notou que esses resultados n?o foram fáceis, considerando a situa??o internacional volátil e as tarefas complexas e árduas em casa.
Para o próximo ano, a Conferência Central de Trabalho Econ?mico enfatizou a implementa??o de políticas otimizadas de resposta à epidemia, bem como o fortalecimento da coordena??o e alinhamento para garantir uma transi??o suave das fases de resposta à COVID-19 e a manuten??o da estabilidade social.
As autoridades disseram que a transi??o suave n?o era apenas um requisito para a saúde pública, mas também para a opera??o econ?mica. Diante de um aumento repentino de casos de infec??o, a China deve garantir que as necessidades de tratamento médico e medicamentos do público sejam atendidas, as cadeias industriais n?o sejam interrompidas e os pre?os dos medicamentos e das necessidades diárias permane?am estáveis.
A luz no fim do túnel pode ser vista desde que o período de transi??o seja bem administrado.