O eixo central se estende por 7,8 quil?metros pela capital chinesa. [Foto: China Daily]
O plano de gerenciamento de prote??o para o Eixo Central de Beijing de 2022 a 2035 foi divulgado no sábado (28), marcando uma nova etapa em sua conserva??o, desenvolvimento sustentável e aplica??o como Patrim?nio Mundial da UNESCO.
De acordo com um funcionário do Departamento de Patrim?nio Cultural de Beijing, o plano é um dos passos necessários para concorrer ao status de Patrim?nio Mundial da UNESCO, e sua divulga??o e implementa??o desempenhar?o um papel importante na prote??o e gest?o do eixo central da capital.
A par da regulamenta??o sobre a prote??o do Eixo Central realizada em 1o de outubro do ano passado, o plano está em consonancia com os requisitos de conserva??o do Patrim?nio Mundial e fornece uma estratégia direcional e base para a gest?o da conserva??o.
Segundo Ye Nan, responsável pelos trabalhos de planejamento relativos à conserva??o do Eixo Central e à sua candidatura a Patrim?nio Mundial da UNESCO, a candidatura, o plano e o regulamento s?o complementares na candidatura.
“O plano pode nos ajudar a esclarecer como proteger e administrar o patrim?nio”, explicou Ye.
O eixo de 7,8 quil?metros de comprimento, que pode ser rastreado até a Dinastia Yuan (1271-1368), se estende do Port?o de Yongding, no sul, até a Torre do Sino e a Torre do Tambor, no norte.
O plano racionaliza a área de conserva??o numa zona patrimonial e uma zona tamp?o e especifica os limites pela primeira vez.
A zona patrimonial cobre uma área de 5,9 quil?metros quadrados e inclui 15 elementos, entre eles a Cidade Proibida, o Templo Ancestral Imperial (Taimiao) e o Templo do Céu.
A zona tamp?o cobre uma área mais ampla de 45,4 quil?metros quadrados.
Enfatizando a conserva??o da velha cidade de Beijing, os múltiplos objetivos do plano incluem a otimiza??o das fun??es regionais, melhoria dos meios de subsistência e melhorias ambientais para alcan?ar a prote??o geral e revitaliza??o da área.
Um amplo centro de exposi??es será construído no Museu da Capital, juntamente com centros de exposi??es temáticas e esta??es culturais especiais ao longo do percurso do eixo.
Um dos destaques do plano é estabelecer um sistema de monitoramento do patrim?nio para melhorar o nível de gest?o da conserva??o preventiva para criar um sistema de informa??o para arquivos do patrim?nio e conduzir pesquisas sobre quest?es-chave para aprofundar a compreens?o do Eixo Central de Beijing, bem como de sua velha cidade.
Um programa de treinamento será elaborado para capacitar os cidad?os em áreas como conserva??o do patrim?nio, pesquisa histórica, criatividade cultural e tecnologia da informa??o.
O plano também formula uma série de estratégias de apoio para proprietários de imóveis, residentes locais, visitantes estrangeiros, especialistas e acadêmicos, bem como para o público em geral, para aumentar a participa??o social na conserva??o do patrim?nio.
Lyu Zhou, diretor do Centro do Patrim?nio Nacional da Universidade de Tsinghua, acredita que o Eixo Central de Beijing n?o apenas expressa a continuidade e o desenvolvimento de longo prazo da civiliza??o chinesa, mas também demonstra sua história pluralista.
Como a prote??o da área histórica despertou o interesse público e resultou numa ampla gama de participa??o social, Lyu acredita que o Eixo Central contribuiu fortemente para a continuidade, bem como para a inova??o na história e cultura de Beijing.
“é um grande exemplo de coes?o social e promove o desenvolvimento sustentável”, afirmou Lyu.