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Paulo Coelho: "Tenho uma profunda admira??o pela China"

Fonte: Xinhua    01.02.2023 08h50

Falando sobre o recente lan?amento na China de uma vers?o em quadrinhos de sua obra mais conhecida "O Alquimista", Paulo Coelho disse à equipe da Xinhua que a obra "tem um desenho ótimo. é uma pe?a magnífica". A entrevista foi realizada por videoconferência, desde sua casa em Genebra.

Paulo Coelho certamente é um dos nomes mais conhecidos hoje no mundo literário e entre personalidades brasileiras cujas conquistas ultrapassaram as barreiras nacionais. Com mais de 320 milh?es de livros vendidos, lan?ados em 170 países, tendo 85 tradu??es para outros idiomas, o autor já entrou para o livro dos recordes e tornou-se Mensageiro da Paz das Na??es Unidas.

Segundo o celebrado escritor, a vers?o mangá chinesa da obra "O Alquimista" tem atributos únicos a serem destacados: "Foi a melhor vers?o até o momento, tanto que as editoras planejam comprar os direitos da publica??o chinesa, traduzir para outros idiomas e disponibilizar em outros países", salientou Coelho.

Para ele, o contexto literário atual tem sofrido muitas mudan?as: "Atualmente uma obra atinge um certo número de pessoas e n?o progride, mas a vers?o mangá é capaz de atingir outros públicos".

Ainda sobre as suas impress?es da China e do povo chinês, Paulo Coelho diz ter grande admira??o e respeito. Na obra "Caminhos Revividos", realizada em conjunto com sua esposa Christina Oiticica, as ilustra??es possuem técnicas diversas a partir da fotografia dos pés do autor caminhando pelas muralhas de Nanjing, unindo referências marcantes de sua trajetória: "Estive em Nanjing, Beijing e Shanghai. A China é um país que me impressionou em raz?o da cultura que consegue manter o foco, ao mesmo tempo que permanece alegre, como os brasileiros. Os chineses sabem o que querem e persistem no objetivo de conseguirem aquilo que almejam. Isso me ensinou muito".

Ele ainda se mostrou preocupado com a situa??o mundial atual, ao mesmo tempo que acredita que a literatura possa auxiliar a diminuir as distancias e a tens?o entre os povos: "A paciência chinesa tem auxiliado a que a situa??o n?o chegue a níveis desastrosos. A China deu muito ao mundo, mas isso infelizmente n?o foi reconhecido, ou foi apropriado. Sou eternamente agradecido ao povo chinês por acolher o meu trabalho e os meus valores. No fundo todos temos a mesma alma. é uma alegria ver os chineses abertos a aceitarem outras culturas", sublinhou Paulo Coelho, que ainda espera que China e Brasil possam incrementar a sua coopera??o em um ambiente pacífico e que contribua para aliviar as tens?es mundiais recentes.

O embaixador da paz para a ONU ainda comentou: "A arte é uma ponte que une culturas diferentes e colabora para a constru??o de um ambiente de paz, pois as histórias s?o universais. Meus livros foram bem recebidos no Ir? e em Israel, dois países com diversas quest?es a serem resolvidas em suas rela??es", disse.

Sobre seu processo criativo, ele foi categórico: "Você só pode escrever sobre o que viveu. Eu tive uma vida muito intensa. Meu sonho desde crian?a foi ser escritor. Antes de atingir este objetivo, atuei em outras áreas como a música, que me deu a base financeira e o poder de síntese, sem perder a essência e a qualidade poética, para que mais tarde eu me tornasse um escritor bem-sucedido", recordou.

O autor ainda enfatizou que cria para o povo: "Tento escrever de forma simples e profunda. Em cada livro coloquei o meu amor. Todas as obras s?o importantes para mim", disse. Conforme ele, há dois tipos de escritores: aqueles que vivem suas histórias em suas mentes, e aqueles que experienciam a vida. "Eu sou destes que tentou um pouco de tudo, passei por vários momentos difíceis, pensei em desistir, mas hoje sou o terceiro autor mais conhecido do mundo. Como o filósofo espanhol José Ortega y Gasset disse 'eu sou eu e a minha circunstancia', ou seja, eu sou o Paulo Coelho e o que é o mundo neste momento."

Finalmente sobre o impacto da tecnologia no mercado literário, o escritor ressaltou que as mudan?as ser?o profundas para o público e para os autores. "Já existe inteligência artificial que escreve livros. é uma mudan?a e tanto e creio que as obras ter?o de ser cada vez mais reduzidas para o público que nasce e cresce neste ambiente. Eu n?o sou contra o progresso, mas isso traz uma realidade muito diferente. Porém, n?o há o que fazer, é preciso adaptar-se."

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