O Seminário Econ?mico Brasil-China foi realizado na quarta-feira em Beijing
O governo brasileiro afirmou na quarta-feira (29) que a China e o Brasil chegaram a um acordo para n?o usar o dólar americano como moeda intermediária, podendo conduzir o comércio em sua própria moeda, segundo a mídia internacional.
O acordo permitirá que a China e o Brasil, a maior economia da América Latina, realizem transa??es comerciais e financeiras em grande escala diretamente, trocando yuan por real e vice-versa, em vez de por meio de uma moeda intermediária, o dólar americano, conforme noticiou a mídia.
A decis?o foi anunciada após um fórum de negócios de alto nível China-Brasil realizado em Beijing, e um acordo piloto foi realizado em janeiro deste ano, segundo a notícia.
"Espera-se que isso reduza custos... e facilite o comércio e o investimento bilateral", disse a ApexBrasil num comunicado.
Jorge Viana, presidente da ApexBrasil, fala em seminário empresarial em Beijing, em 29 de mar?o de 2023.
A China é o maior parceiro comercial do Brasil, e o volume comercial bilateral atingiu o recorde de US$ 171,49 bilh?es no ano passado, de acordo com dados oficiais.
Embora a visita do presidente brasileiro Lula à China, prevista para o dia 26 de mar?o, tenha sido adiada, centenas de representantes de empresas agrícolas brasileiras vieram para Beijing como programado, buscando aumentar a coopera??o de exporta??o com a China e atrair investimentos.
A delega??o brasileira que veio à China desta vez foi em grande escala, incluindo vários ministros, governadores, congressistas e 240 líderes empresariais, segundo noticiou a Reuters. A maior parte da carne bovina, soja e celulose do Brasil é exportada para a China. O Brasil espera expandir o comércio com a China além das exporta??es de minério de ferro, soja, óleo de soja e carne, e está pronto para assinar acordos de tecnologia, inova??o e desenvolvimento sustentável, disse uma autoridade do Itamaraty, segundo reportou a mídia.