O presidente Xi Jinping reafirmou o compromisso da China na quinta-feira (6) em facilitar as negocia??es de paz e uma solu??o política do conflito Rússia-Ucrania, dizendo que Beijing apoia a Uni?o Europeia no desempenho de seu papel na solu??o política da crise e no avan?o dos esfor?os para construir uma solu??o equilibrada e eficaz e uma estrutura de seguran?a sustentável.
Xi fez a observa??o durante conversas com o presidente francês, Emmanuel Macron, que visita Beijing.
Ele enfatizou que a posi??o da China sobre a quest?o da Ucrania é consistente. "N?o há panaceia para desarmar a crise. Isso exige que todas as partes desempenhem seu papel e criem condi??es para um cessar-fogo e negocia??es de paz por meio do fortalecimento da confian?a", observou Xi.
O presidente chinês afirmou que o país está pronto para emitir um apelo conjunto com a Fran?a para que a comunidade internacional permane?a racional, exer?a modera??o e evite tomar medidas que possam fazer com que a crise se deteriore ainda mais ou saia do controle.
Ele destacou a necessidade de cumprir rigorosamente o direito humanitário internacional, evitar atacar civis ou instala??es civis e proteger mulheres, crian?as e outras vítimas do conflito.
A promessa solene de que armas nucleares n?o devem ser usadas e guerras nucleares n?o devem ser travadas deve ser seriamente honrada, destacou Xi, fazendo oposi??o veemente ao uso de armas biológicas em quaisquer circunstancias e a ataques armados contra usinas nucleares ou outras instala??es nucleares civis.
Xi defendeu que as negocia??es de paz sejam retomadas o mais rápido possível e pediu a observa??o dos princípios da Carta das Na??es Unidas, acomodando as legítimas preocupa??es de seguran?a de todas as partes, buscando um acordo político e promovendo uma arquitetura de seguran?a europeia equilibrada, eficaz e sustentável.
Xi, Macron e a presidente da Comiss?o Europeia, Ursula von der Leyen, trocaram opini?es sobre a crise na Ucrania durante uma reuni?o trilateral na quinta-feira.
Os líderes europeus disseram que a China n?o é a parte responsável pela crise e apreciaram os esfor?os do país asiático para promover uma solu??o política para a quest?o.