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Wang Wenbin, porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores chinês, pediu nesta quinta-feira que o G7 deixe de usar as regras internacionais como pretexto para buscar primazia e interesses egoístas.
Foi noticiado que a Cúpula do G7 a ser realizada no Jap?o exigirá que a China cumpra as regras internacionais.
Ao responder sobre o assunto em entrevista coletiva diária, Wang disse que antes de discutir as regras internacionais, primeiro é preciso deixar claro quais s?o essas regras internacionais.
"Para a esmagadora maioria dos países do mundo, as regras internacionais consistem nas normas básicas que regem as rela??es internacionais, baseadas nos propósitos e princípios da Carta da ONU, e todos os países devem cumpri-las", destacou.
Wang observou que o G7 quase nunca menciona a Carta da ONU, mas continua a discutir "democracias" e "ordem internacional baseada em regras". No entanto, quando o G7 fala sobre regras internacionais, quer dizer regras ocidentais que tra?am linhas de acordo com as ideologias, os valores, a atitude "América em primeiro lugar" e as regras dominadas pelo pequeno círculo do G7, apontou o porta-voz.
"Essas regras servem os interesses adquiridos de muito poucos países, incluindo os do G7, em vez de os interesses comuns da comunidade internacional", acrescentou Wang.
Segundo ele, ao mesmo tempo em que pede à China que cumpra as regras internacionais, o próprio G7 tem constantemente violado e ignorado essas regras.
Nos últimos anos, os Estados Unidos se afastaram de 17 organiza??es e tratados internacionais, incluindo a UNESCO e o Acordo de Paris, lembrou Wang. O país espionou indiscriminadamente na??es ao redor do mundo, incluindo seus aliados do G7, adotou medidas duras contra alguns países na diplomacia e implementou coer??o econ?mica e interven??o militar.
Os Estados Unidos invadiram Afeganist?o, Iraque, Síria e outros países que s?o menores e mais fracos do que eles próprios, matando e desalojando dezenas de milh?es de civis inocentes, acusou Wang.
"Quando se trata de regras internacionais, o lugar dos Estados Unidos é no banco dos réus. Os norte-americanos n?o est?o em posi??o de apontar dedos a outros países", assinalou o porta-voz.
"A primeira coisa que os Estados Unidos e o Jap?o devem fazer como membros do G7 seria pagar suas dívidas à ONU, retirar tropas que ocupam ilegalmente a Síria, parar de insistir em despejar água contaminada nuclear no oceano, deixar de incitar divis?o e confronto e parar usar regras internacionais como pretexto para perseguir a primazia e interesses egoístas", de acordo com Wang.