A ecologia da regi?o do Monte Qomolangma continua a melhorar, visto que a China tem feito progressos na prote??o ecológica e ambiental ao longo dos anos, disseram especialistas quando a pesquisa científica sobre o pico mais alto do mundo continua.
"Através da análise das amostras de neve do Monte Qomolangma, descobriu-se que os poluentes sólidos têm pouco impacto no ambiente da montanha", disse Kang Shichang, pesquisador do Instituto Noroeste de Ecoambiente e Recursos da Academia Chinesa de Ciências.
Kang disse que é inevitável que as geleiras recuem globalmente, pois o clima esquenta. No entanto, as geleiras na regi?o do Monte Qomolangma e no Planalto Qinghai-Tibet vêm recuando mais lentamente do que em outras partes do mundo.
Um aumento no número de leopardos-das-neves - uma espécie rara sob prote??o estatal de primeira classe na China - na Reserva Natural Nacional de Qomolangma também reflete o desenvolvimento saudável do ecossistema da regi?o, de acordo com o departamento de florestas e pastagens da Regi?o Aut?noma do Tibet. Estimativas preliminares colocam a popula??o de leopardos-das-neves na área da reserva em mais de 100.
Cobrindo uma área aproximada de 33.800 quil?metros quadrados, a reserva abriga um dos ecossistemas mais vulneráveis do mundo. Criada em 1988, a reserva tem protegido bem os ecossistemas representativos e o ambiente natural do Tibet, incluindo habitats para espécies raras e amea?adas de extin??o, zonas úmidas onde as aves migram e paisagens naturais, relíquias geológicas e fósseis biológicos.
A expedi??o 2023 ao Monte Qomolangma faz parte da segunda expedi??o científica abrangente ao Planalto Qinghai-Tibet, iniciada em 2017. Desde o final de abril, um total de 170 cientistas tem conduzido pesquisas sobre a água, ecologia e atividades humanas em torno da regi?o do Monte Qomolangma.
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