Uma porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China refutou na quinta-feira as observa??es do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, sobre "desarriscar", dizendo que é preciso descobrir quais s?o os riscos antes de falar sobre desarriscar.
De acordo com reportagens, em 31 de maio, Blinken disse à imprensa após a reuni?o ministerial do Conselho de Comércio e Tecnologia EUA-UE que, em rela??o à China, os Estados Unidos e a UE n?o est?o procurando confronto, Guerra Fria ou dissocia??o, mas est?o focados em desarriscar.
"Desarriscar está se tornando uma palavra da moda recentemente. Antes de falar sobre a redu??o de riscos, é preciso descobrir quais s?o os riscos", disse a porta-voz Mao Ning em uma coletiva de imprensa ao comentar as observa??es de Blinken.
Mao disse que a China está firmemente comprometida em promover a abertura de alto nível e fornecer um ambiente de negócios orientado pelo mercado, baseado na lei e internacionalizado para empresas de todos os países. A China persegue a coopera??o comercial, científica e de investimento com todos os países com base no respeito e benefício mútuos. A China defende firmemente a equidade e a justi?a internacionais e facilita a solu??o das diferen?as através do diálogo e da consulta.
"Um país como este é uma fonte de oportunidades, n?o de riscos", disse.
Mao acrescentou que os verdadeiros riscos enfrentados pelo mundo s?o práticas como ati?ar confronto do bloco, preparar uma nova Guerra Fria, interferir indiretamente nos assuntos internos de outros países e causar turbulência e caos regionais, politizar quest?es comerciais e científicas e tecnológicas, e desestabilizar as cadeias industriais e de suprimentos globais, transferir riscos econ?micos e financeiros domésticos para o exterior e colher riqueza global como uma safra sazonal.
A comunidade internacional precisa estar vigilante e se defender conjuntamente desses riscos, disse Mao.