O desenvolvimento da China é uma oportunidade e n?o um desafio ou uma amea?a para a Alemanha, e os dois países devem cooperar em vez de se confrontarem, disse o conselheiro de Estado e ministro das Rela??es Exteriores da China, Qin Gang, na segunda-feira.
Qin fez as declara??es durante uma conversa telef?nica com sua homóloga alem?, Annalena Baerbock.
Chamando a China e a Alemanha de importantes parceiros de coopera??o, Qin disse que os dois lados têm rela??es muito próximas.
Observando que o primeiro-ministro chinês, Li Qiang, está fazendo uma visita oficial à Alemanha e copresidirá a sétima consulta intergovernamental China-Alemanha com o chanceler alem?o, Olaf Scholz, na ter?a-feira, Qin expressou sua cren?a de que a consulta será um sucesso completo com os esfor?os conjuntos de ambos os lados.
A China adere a uma política externa independente de paz e a uma estratégia ganha-ganha de abertura, disse Qin, acrescentando que, ao defender conjuntamente os princípios do respeito mútuo, buscar um terreno comum, arquivar diferen?as e procurar intercambios, aprendizado mútuo e coopera??o ganha-ganha, a China está pronta para trabalhar com a Alemanha para promover o desenvolvimento sólido e constante das rela??es bilaterais.
Ele instou ambos os lados a apoiarem conjuntamente a globaliza??o econ?mica, oporem-se à dissocia??o e ao corte das cadeias industriais e de suprimentos, praticarem o verdadeiro multilateralismo, salvaguardarem a paz e a estabilidade regional e mundial e injetarem mais estabilidade, certeza e construtividade no mundo.
Qin conversou com Baerbock sobre as conquistas da coopera??o diplomática bilateral, dizendo que os ministérios das Rela??es Exteriores dos dois países continuar?o a desempenhar um papel de coordena??o geral nas rela??es bilaterais, aprofundar o intercambio e o diálogo em todos os níveis, fortalecer a comunica??o e a coordena??o em assuntos internacionais e regionais e cooperar para enfrentar desafios globais, como as mudan?as climáticas.
Por sua vez, Baerbock disse que a Alemanha está disposta a trabalhar com a China para pressionar por resultados frutíferos da visita do primeiro-ministro Li e da consulta intergovernamental.
A Alemanha adere à política de Uma Só China e está pronta para realizar intercambios mais estreitos e visitas mútuas com a China em todos os níveis, aprofundar a comunica??o, melhorar a compreens?o e fortalecer a coopera??o em áreas como economia e comércio, resposta às mudan?as climáticas, desenvolvimento verde e intercambios entre pessoas, disse ela.
Os dois lados também trocaram opini?es sobre a crise na Ucrania e concordaram em continuar a manter a comunica??o.