Cientistas chineses descobriram uma nova forma de emiss?es de pulsar, chamada de pulsares an?es, usando o Radiotelescópio Esférico de Abertura de Quinhentos Metros (FAST), do país.

A descoberta foi publicada recentemente na revista Nature Astronomy.

De acordo com o estudo, os pulsares irradiam sinais de rádio quando giram. No entanto, alguns pulsares antigos geralmente param de irradiar por alguns períodos, um fen?meno chamado "anula??o". O mecanismo subjacente permanece desconhecido, pois a magnetosfera durante o estado nulo é difícil de sondar devido à ausência de medi??es de emiss?o.

Com a ultra-alta sensibilidade do FAST, cientistas dos Observatórios Astron?micos Nacionais da Academia Chinesa de Ciências (NAOC, em inglês) detectaram pulsares esporádicos, fracos e estreitos no estado nulo do pulsar B2111+46. Eles batizaram essa nova forma de pulsar de pulsares an?es, difíceis de serem observados por outros radiotelescópios.

Uma análise mais aprofundada mostra que a estrutura do campo magnético na regi?o que irradia os pulsares an?es permanece inalterada em compara??o com os pulsares normais. Ele revela o fato físico de que a estrutura magnetosférica de um pulsar permanece essencialmente inalterada quando sua radia??o está quase extinta, disse Han Jinlin, um dos principais pesquisadores deste trabalho no NAOC.

Enquanto a emiss?o de rádio de pulsares normais é irradiada por uma "tempestade" de partículas na magnetosfera, os pulsares an?es s?o produzidos por uma ou algumas "gotas de chuva" de partículas, de acordo com este estudo.

Esses pulsares podem ajudar a desvendar os mistérios dos processos de radia??o do pulsar e as condi??es extremas do plasma dentro da magnetosfera de um pulsar, disse Han.