A Regi?o Administrativa Especial de Macau (RAEM) da China anunciou nesta ter?a-feira a proibi??o da importa??o de produtos alimentícios vivos e frescos de 10 províncias e regi?es do Jap?o devido a preocupa??es com seguran?a alimentar e saúde pública após o anúncio de Tóquio sobre o descarte de águas residuais nucleares.
A proibi??o entrará em vigor nesta quinta-feira. O governo da RAEM manifestou forte insatisfa??o com a decis?o do Jap?o, condenando-o como sendo "extremamente irresponsável", sem realizar ampla consulta aos países vizinhos.
A importa??o proibida de alimentos inclui produtos alimentares vivos e frescos, produtos alimentares de origem animal, sal marinho e algas marinhas das províncias japonesas de Fukushima, Chiba, Tochigi, Ibaraki, Gunma, Miyagi, Niigata, Nagano e Saitama, bem como de Tóquio, de acordo com o governo da RAEM.
Desde o início deste ano, Macau refor?ou a vigilancia de substancias radioativas em alimentos japoneses importados, tanto a nível de importa??o como de varejo. O teste para radionuclídeos específicos foi adicionado como um item de rotina para a seguran?a alimentar. Funcionários também foram enviados aos portos para realizar inspe??es com instrumentos de medi??o de radia??o em cada caixa de produtos de cada lote, informou o governo da RAEM.
Macau refor?ará também as inspe??es às lojas varejistas da cidade, realizando testes com instrumentos portáteis de medi??o de radia??o, principalmente em produtos alimentares n?o básicos, como produtos alimentares pré-embalados importados de outras regi?es do Jap?o que n?o est?o sujeitos a testes e inspe??es.
Apesar das preocupa??es públicas e da oposi??o furiosa tanto interna como externa, o governo japonês informou nesta ter?a-feira que decidiu come?ar a liberar águas residuais nucleares da paralisada Usina Nuclear de Fukushima Daiichi no oceano Pacífico na quinta-feira.