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China e Brasil celebrar?o 50 anos de rela??es diplomáticas e de rela??es bilaterais estáveis e com grande potencial futuro

Fonte: Diário do Povo Online    18.12.2023 10h59

Por He Luyang

2023 foi um ano importante na história das rela??es sino-brasileiras, marcando o 30o aniversário do estabelecimento da parceria estratégica entre os dois países. O presidente Lula realizou com sucesso uma visita à China no 100o dia de sua administra??o e participou em uma reuni?o estratégica com o presidente chinês Xi Jinping, com o objetivo de tra?ar um novo plano para o desenvolvimento das rela??es bilaterais. O próximo ano marcará o 50o aniversário do estabelecimento de rela??es diplomáticas entre os dois países. As rela??es entre a China e o Brasil ser?o uma continua??o dos sucessos do passado e prometem um futuro risonho.

O presidente Xi Jinping realizou uma cerim?nia de boas-vindas para o presidente do Brasil Lula em Beijing, em 14 de abril de 2023.

Em 2023, a China e o Brasil mantiveram intercambios estreitos de alto nível e aumentaram efetivamente a confian?a política mútua. A partir de uma altura estratégica e de acordo com perspectivas de longo prazo, os líderes dos dois países abriram novos caminhos para o futuro da parceria estratégica abrangente entre a China e o Brasil.

No dia 2 de janeiro, o presidente Xi Jinping enviou uma carta para parabenizar Lula por sua tomada de posse como presidente do Brasil, enfatizando que as rela??es China-Brasil se tornaram um modelo para as rela??es entre os principais países em desenvolvimento, possuindo um importante significado e amplas perspectivas. O presidente Xi mostrou grande espetativa em trabalhar com o presidente Lula para promover as rela??es bilaterais.

De 12 a 15 de abril, o presidente Lula foi convidado a deslocar-se à China para uma visita de Estado, na qual manteve um diálogo estratégico aprofundado com o presidente Xi Jinping e alcan?ou importantes consensos sobre as rela??es e coopera??o China-Brasil em diversas áreas. Durante a visita, os dois chefes de Estado testemunharam conjuntamente a assinatura de uma série de protocolos de coopera??o bilateral nas áreas do comércio e investimento, economia digital, inova??o tecnológica, informa??o e comunica??es, redu??o da pobreza, quarentena, indústria aeroespacial, entre outras.

Os dois lados emitiram a "Declara??o Conjunta entre a República Federativa do Brasil e a República Popular da China sobre o Aprofundamento da Parceria Estratégica Global", enfatizando a sua vontade de continuar a promover o diálogo e o intercambio, aprofundar a coopera??o em domínios como redu??o da pobreza, desenvolvimento social e inova??o científica e tecnológica, e expandir a coopera??o em matéria de protec??o ambiental, combate às altera??es climáticas, economia hipocarbónica, e em áreas emergentes como a economia digital. Os dois lados também emitiram uma Declara??o Conjunta Brasil-China sobre combate às Mudan?as Climáticas, na qual reafirmaram as posi??es, princípios e dire??es comuns dos dois países para coopera??o em quest?es de mudan?as climáticas, e decidiram estabelecer um Subcomitê de Meio Ambiente e Mudan?a Climática sob o Comitê de Coordena??o e Coopera??o de Alto Nível China-Brasil (COSBAN).

No dia 20 de outubro, o presidente Xi Jinping se reuniu com o presidente da Camara dos Deputados do Brasil, Arthur Lira, que na altura se encontrava na China a participar do 3o Fórum do Cintur?o e Rota para a Coopera??o Internacional. Os dois lados chegaram a um consenso sobre o aprofundamento do alinhamento das estratégias de desenvolvimento dos dois países e a promo??o de intercambios e coopera??o entre a China e o Brasil.

Ao mesmo tempo, a nível multilateral, os dois países continuam promovendo o diálogo e a coordena??o em assuntos regionais e internacionais, refor?ando os intercambios e a coopera??o no ambito de mecanismos multilaterais como as Na??es Unidas, o G20 e os BRICS, e apoiando a evolu??o do sistema de governan?a global numa dire??o mais justa e razoável. No dia 24 de agosto, com o apoio e testemunho dos chefes de Estado da China e do Brasil, seis países, incluindo Argentina, Egito, Etiópia, Ir?, Arábia Saudita e Emirados árabes Unidos, foram convidados a aderir ao mecanismo de coopera??o do BRICS, aumentando assim a representatividade e influência dos países membros.

Além das ac??es conjuntas face às altera??es climáticas, a China e o Brasil refor?aram a colabora??o em quest?es de governan?a da seguran?a global. Os dois países n?o só chegaram a consenso sobre a resolu??o política da crise na Ucrania durante a reuni?o de chefes de Estado, mas também estreitaram a coordena??o e coopera??o relativos ao conflito palestino-israelense, trabalhando juntos em prol da melhoria da situa??o no ambito do Conselho de Seguran?a. Adicionalmente, através dos esfor?os conjuntos de ambas as partes, foi realizada em 21 de novembro uma cimeira especial por vídeo conferência entre os líderes do BRICS sobre a quest?o palestino-israelense, da qual resultou uma declara??o conjunta que deu voz à vontade dos estados-membros em resolver o conflito.

O Seminário para Coopera??o Econ?mica e Comercial entre Províncias Chinesas e Estados do Brasil foi realizado em 9 de settembro de 2023 em Xiamen, na província de Fujian, no leste da China.

Em 2023, a China e o Brasil continuaram aprofundando também suas rela??es econ?micas e comerciais. O comércio bilateral se desenvolveu de forma constante e a coopera??o em investimento se tornou cada vez mais diversificada. A China é o maior parceiro comercial do Brasil há 14 anos consecutivos, desde 2009. Segundo dados oficiais do governo brasileiro, de janeiro a agosto deste ano, o volume total de comércio entre os dois países ultrapassou os 100 mil milh?es de dólares, o valor mais elevado desde que os dados come?aram sendo divulgados em 1997. De janeiro a novembro de 2023, as exporta??es do Brasil para a China aumentaram 14% em rela??o ao ano anterior, totalizando um volume de comércio bilateral atingindo US$ 145,9 bilh?es e resultando num superávit de US$ 47,44 bilh?es para o Brasil. A China continua também a ser o maior destino de exporta??es e a maior fonte de importa??es do Brasil.

O último relatório do Conselho Empresarial Brasil China (CEBC) revela que, de 2007 a 2022, a China investiu um total de 71,6 bilh?es de dólares em 235 projetos no Brasil. Em 2022, a China iniciou mais 32 novos projetos de investimento no Brasil, constituindo um aumento anual de 14% e envolvendo múltiplos domínios como produ??o energética, tecnologias da informa??o, fabrica??o de automóveis, constru??o de infraestruturas, agricultura e têxteis. Em mar?o deste ano, a China e o Brasil assinaram um memorando de entendimentos para o estabelecimento de acordos de compensa??o de RMB no Brasil e promoveram a realiza??o de opera??o de ciclo fechado completa que envolve a precifica??o, liquida??o, financiamento e convers?o direta de RMB, o que constituiu um passo importante no sentido da facilita??o do comércio e do investimento bilaterais.

A Camara dos Deputados do Brasil realizou um evento no Capitólio, na capital Brasília, para comemorar o Dia Nacional da Imigra??o Chinesa, em 17 de agosto de 2023.

Em 2023, os intercambios e coopera??o culturais entre a China e o Brasil continuaram a avan?ar, e o diálogo entre think tanks, universidades, meios de comunica??o, empresas e outros sectores da sociedade continuou a se estreitar. A opini?o pública fornece também uma base mais sólida para as rela??es bilaterais. Desde o início deste ano, os dois países realizaram uma série de seminários académicos e sess?es de troca de experiências em torno de temas como desenvolvimento e governan?a globais, contactos e aprendizagem entre civiliza??es, moderniza??o ao estilo chinês e desenvolvimento e coopera??o em energia verde. O Seminário para Coopera??o Econ?mica e Comercial entre Províncias Chinesas e Estados do Brasil foi realizado com sucesso, e foi inaugurado o Instituto Confúcio da Universidade Federal da Bahia.

As empresas chinesas no Brasil n?o apenas contribuem para o desenvolvimento econ?mico local e a cria??o de emprego, como também cumprem ativamente suas responsabilidades sociais e se envolvem em empreendimentos de bem-estar público. Em fevereiro deste ano, foi realizada a cerim?nia de comissionamento do projeto de bem-estar público de dessaliniza??o de água salobra da State Grid Brasil na cidade de Jo?o Camara, Rio Grande do Norte. Esse projeto emprega equipamentos chineses e tecnologia avan?ada para resolver o problema de acesso a água potável de mais de 3.000 pessoas de três comunidades indígenas locais, tornando-se um exemplo claro de como as empresas chinesas no Brasil se integram ativamente na sociedade local e de como o povo brasileiro beneficia com a coopera??o pragmática bilateral.

2024 marcará o 50o aniversário do estabelecimento de rela??es diplomáticas entre a China e o Brasil e representa uma oportunidade importante para os dois países elevarem suas rela??es bilaterais a um novo nível. O desenvolvimento é a quest?o central da administra??o Lula. Perante um mundo instável e complexo, os dois países podem esfor?ar-se ativamente para integrar a iniciativa “Cintur?o e Rota" da China com os planos de "reindustrializa??o" e a nova vers?o do " Plano de Crescimento Acelerado" do Brasil, impulsionando desse modo os respectivos processos de moderniza??o. A realiza??o de uma série de atividades de celebra??o do 50o aniversário do estabelecimento de rela??es diplomáticas servirá para facilitar as trocas amistosas entre a China e o Brasil, aprofundar a longa amizade entre os dois países e estreitar os contactos entre os dois povos.

Enquanto detentor da presidência rotativa do G20 em 2024, o presidente Lula declarou recentemente a inclus?o social e a erradica??o da fome e da pobreza, a transi??o energética e desenvolvimento sustentável, e a reforma da governa??o global como sendo as três principais prioridades do Brasil para o trabalho do G20. Para este fim, a China e o Brasil podem refor?ar ainda mais os intercambios e a aprendizagem mútua na luta contra a fome e a pobreza, libertar o potencial da coopera??o no domínio da economia verde e do desenvolvimento sustentável, intensificar a coordena??o e coopera??o na reforma da governa??o global no ambito de mecanismos multilaterais como o G20 e trabalhar em conjunto para uma melhor resposta da comunidade internacional aos desafios globais. A??es como estas dar?o um novo valor à parceria estratégica abrangente entre China e Brasil.

(A autora é ?secretária-geral adjunta do Centro de Estudos Brasileiros do Instituto Latino-Americano da Academia Chinesa de Ciências Sociais,)

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