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Regresso de Lula em 2023 serviu para que Brasil normalizasse sua rela??o com a China, afirma especialista

Fonte: Xinhua    02.01.2024 08h28

O ano de 2023 serviu para que o Brasil "restabelecesse e normalizasse" sua rela??o com a China, gra?as ao regresso à presidência de Luiz Inácio Lula da Silva, após os quatro anos do governo de Jair Bolsonaro, no qual, do lado brasileiro, se criou todo tipo de polêmicas e problemas para a rela??o, afirmou à Xinhua Ana Tereza Lopes Marra, professora de Rela??es Internacionais da Universidade Federal do ABC (Ufabc).

"Creio que podemos considerar este ano como um ano de renascimento das rela??es entre o Brasil e a China. Depois de um período muito turbulento, no qual tivemos duas lógicas de rela??es, separadas, digamos assim, com uma lógica da política e da diplomacia, e outra da economia. Isso ocorreu durante o governo Bolsonaro, quando aconteceram várias tens?es político-diplomáticas com a China, brigas por Twitter, um horror, mas que n?o foram suficientes para afetar a dinamica econ?mica da rela??o", disse Ana Tereza em entrevista à Xinhua.

Segundo a especialista em Rela??es Internacionais, "inclusive durante esse período diplomaticamente ruim, as rela??es comerciais continuaram crescendo. O Brasil continuou recebendo investimentos chineses. Isso significa que a lógica das rela??es concretas, do dia a dia, dos fluxos comerciais, dos fluxos financeiros, continuou".

"Temos um tipo de rela??o que n?o estava sendo mantida adequadamente, mobilizada adequadamente na diplomacia para que pudesse alcan?ar, digamos assim, os objetivos de desenvolvimento que o Brasil necessitava atingir. Creio que Lula está fazendo uma tentativa, embora só esteja há um ano no governo, de colocar essas duas rela??es no mesmo caminho e de compreender qual é a realidade das rela??es entre os dois países", explicou Ana Tereza.

Para a professora de Rela??es Internacionais, que também é membro do Observatório de Política Externa e Inser??o Internacional do Brasil, o país sul-americano "tem um grande superávit com a China. O Brasil n?o tem muitos países no mundo com os quais consiga superávits comerciais t?o altos como acontece com a China e isto é muito importante para a nossa economia, embora esse seja um comércio que se baseia no intercambio de produtos básicos por produtos manufaturados", comentou.

"Isto representa uma grande simetria em termos da importancia que a China tem para nós e os efeitos que pode ter em nossa economia, se pensamos na possibilidade da indústria, da gera??o de produtos industriais, de trabalho decente", afirmou.

Para Ana Tereza, "este ano, Lula tratou de voltar a colocar as rela??es diplomáticas e políticas em um mesmo patamar, que é o patamar que as rela??es merecem. Reconhecer a China como o parceiro estratégico que já é há muito tempo para o Brasil, reconhecer que os países têm várias agendas multilaterais nas quais podem trabalhar juntos, quest?es ambientais, quest?es relacionadas com a fome, a pobreza, a reforma das institui??es globais..."

"Em resumo, Lula tratou de colocar essas rela??es diplomáticas com a China em um nível, que é o nível correto, tanto em termos do que o Brasil pode fazer multilateralmente com a China, como do que o Brasil pode fazer bilateralmente, mas, ao mesmo tempo, tratar de fazer um ajuste, que é chamar a China e tentar pensar dentro das rela??es Brasil-China, como estas rela??es econ?micas podem falar mais com as necessidades do desenvolvimento nacional brasileiro", comentou.

Para a especialista em Rela??es Internacionais, "o ano de 2023 foi uma espécie de convite do que a China pode fazer e pode oferecer ao Brasil, mas, também, do lado brasileiro, do que podemos oferecer. Creio que a China pode ajudar o Brasil em seu processo de neoindustrializa??o, que é um dos principais objetivos do governo Lula", afirmou.

Nesse sentido, comentou que "embora o que mobiliza as rela??es Brasil-China sempre foi o agronegócio, se come?ar a incorporar a indústria, vai se querer outras coisas e também se come?a a mobilizar outros grupos. Acredito que este é o principal desafio para os próximos anos. Conseguir mobilizar e interessar outros grupos nacionais para que pressionem as rela??es brasileiras de modo a que possam ser qualitativamente melhores do que já foram este ano", concluiu.

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