Uma captura da loja online da Mattel, fabricante da Barbie.
O astro de cinema Daniel Wu criticou a fabricante da Barbie por perpetuar imagens estereotipadas de asiáticos nas redes sociais.
Sua postagem no Weibo incluía imagens de uma Barbie vestida de médica usando uma roupa com tema de panda e outra Barbie tocando violino, ambas retratando personagens asiáticos.
Captura da postagem de Daniel Wu no Weibo.
"Eu apoio fortemente a diversidade. No entanto, uma Barbie asiática comercializada como 'Você pode ser qualquer coisa' é definida como uma violinista ou uma médica panda? Parece mais como 'Você pode ser qualquer pessoa que seus pais asiáticos queiram que você seja'. Isso também parece ser uma representa??o falsa de um n?o-asiático, jogando com estereótipos, ou foi concebido por um asiático que carrega um trauma intergeracional", disse Wu em seu Weibo.
As bonecas Barbie s?o fabricadas pela empresa americana de brinquedos e entretenimento Mattel. Dona de um dos portfólios mais fortes de franquias de entretenimento infantil e familiar do mundo, a Mattel disse em seu site que seu objetivo é "empoderar a próxima gera??o a explorar as maravilhas da infancia e atingir todo o seu potencial".
Na verdade, muitos imigrantes chineses no passado esperavam fervorosamente que os seus filhos se tornassem médicos, e o violino era muitas vezes um talento que encorajavam.
O problema com a perpetua??o de estereótipos, mesmo que pare?am positivos, é que podem limitar as aspira??es individuais e refor?ar expectativas estreitas baseadas na ra?a ou etnia. Embora ser médico ou violinista sejam profiss?es respeitáveis, nem todos os indivíduos de ascendência asiática querem exercer estas profiss?es, e é importante reconhecer e celebrar a diversidade de interesses e op??es de carreira dentro de qualquer comunidade.
Em julho de 2021, o famoso violinista norte-americano Pinchas Zukerman irritou muitos dos cerca de 100 alunos e professores durante uma master class na Juilliard School, um conservatório privado de artes performáticas na cidade de Nova York, quando invocou estereótipos racistas sobre os asiáticos. O violinista precisou se retratar.
Somente desafiando ativamente os estereótipos e abra?ando a riqueza da diversidade de experiências, os EUA poder?o criar uma sociedade mais inclusiva, onde os indivíduos sejam valorizados pelos seus talentos e aspira??es únicas.