A China está disposta a ser uma for?a estabilizadora para lidar com quest?es de pontos críticos, disse no último sábado o ministro das Rela??es Exteriores chinês, Wang Yi.

Wang, também membro do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declara??es durante um discurso proferido na sess?o "China no Mundo", na atual Conferência de Seguran?a de Munique.

Em seu discurso, o chanceler apontou que a China se esfor?a para explorar solu??es com características chinesas para as quest?es de focos de crises, adere à n?o interferência nos assuntos internos de outros países e se op?e à imposi??o de vontades a outros.

A China está comprometida em defender a objetividade e a justi?a e se op?e à busca de ganhos pessoais. A China defende a solu??o política e se op?e ao uso da for?a. Acredita na abordagem dos sintomas e das causas profundas e se op?e à vis?o curta e à unilateralidade.

Gra?as à media??o ativa da China, a Arábia Saudita e o Ir? alcan?aram uma reconcilia??o histórica, desencadeando uma "onda de reconcilia??es" em todo o Oriente Médio, que se tornou uma prática vívida da Iniciativa de Seguran?a Global proposta pelo presidente Xi Jinping, afirmou Wang.

A recente escalada do conflito Hamas-Israel e o aumento da tens?o no Mar Vermelho mostram mais uma vez que a quest?o palestina sempre foi o cerne da quest?o do Oriente Médio e que o deslocamento de gera??es de palestinos sem um Estado legítimo é uma das injusti?as mais duradouras da contemporaneidade, avaliou o ministro das Rela??es Exteriores chinês.

Wang enfatizou que a China está firmemente do lado da equidade e da justi?a, trabalhou duro por um cessar-fogo e pelo fim da violência e fez o possível para proteger os civis.

A China tem trabalhado para impulsionar o Conselho de Seguran?a a adotar sua primeira resolu??o sobre o assunto desde o início do conflito Hamas-Israel. A China também emitiu um documento de posi??o sobre a solu??o política da quest?o palestino-israelense, lembrou.

A China apela à acelera??o da realiza??o do Estado independente da Palestina, à convoca??o de uma conferência internacional de paz mais ampla e mais eficaz para concretizar a coexistência pacífica entre a Palestina e Israel.

Durante a crise na Ucrania, a China nunca desistiu de seus esfor?os para promover a paz.

O presidente Xi Jinping teve pessoalmente uma comunica??o aprofundada com os líderes de países como Rússia e Ucrania e desempenhou um papel construtivo no enfrentamento da crise. A China também emitiu um documento de posi??o sobre o assunto e mandou enviados especiais para mediar em muitas ocasi?es. Tudo o que a China faz leva a um objetivo, ou seja, construir consenso para acabar com a guerra e abrir caminho para negocia??es de paz.

A China tem promovido persistentemente a resolu??o política da quest?o da Península Coreana. A tarefa mais urgente é evitar um círculo vicioso, abordar as preocupa??es legítimas de seguran?a das partes envolvidas e trabalhar para aclamar a situa??o e restaurar a estabilidade, observou Wang.

A China instou as partes em Mianmar a assinarem um acordo de cessar-fogo em Kunming, na China, e defende firmemente a paz e a estabilidade no norte de Mianmar, encorajando a ASEAN a promover a solu??o adequada da quest?o de Mianmar com a premissa de n?o interferência em assuntos internos, lembrou Wang.

Enquanto isso, a China ofereceu ativamente apoio à governan?a inclusiva e moderada no Afeganist?o em uma tentativa de evitar o ressurgimento do terrorismo no país, acrescentou.

Sublinhando que a China tem um vasto território e muitos países vizinhos, e que os conflitos e disputas resultadas da história s?o complicados, Wang disse que a China sempre esteve comprometida em gerir as diferen?as através da consulta e resolver as disputas por meio do diálogo.

A China está pronta para trabalhar com a ASEAN para acelerar as consultas sobre o código de conduta no Mar do Sul da China, promover a coopera??o marítima e o desenvolvimento conjunto e constituir o Mar do Sul da China em um mar de paz, amizade e coopera??o, acrescentou Wang.