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Polícia brasileira prende três autores intelectuais do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco

Fonte: Xinhua    26.03.2024 13h13

A Polícia Federal (PF) brasileira prendeu neste domingo os três supostos autores intelectuais do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, na noite de 14 de mar?o de 2018, um crime que comoveu o país e teve repercuss?o internacional.

A pergunta "Quem mandou matar Marielle Franco?", que viralizou e correu o mundo, come?ou a ser finalmente respondida quando uma opera??o da Polícia Federal, realizada na primeira hora da manh? deste domingo cumpriu mandados de pris?o preventiva contra os irm?os Domingos Braz?o, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, e Chiquinho Braz?o, deputado federal do Rio de Janeiro pelo partido Uni?o Brasil, além de Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.

A opera??o da PF deste domingo, chamada Murder Inc, também envolveu 12 mandados de busca e apreens?o no Rio de Janeiro. Os três detidos já foram levados para Brasília e passaram a noite na penitenciária da Papuda.

As deten??es ocorrem cinco dias depois que Ronnie Lessa, considerado como o autor dos disparos que mataram Franco e Gomes e na pris?o desde 2019, chegou a um acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF) para uma dela??o premiada na qual indicou os mandantes e a motiva??o do crime.

Os investigadores decidiram realizar a opera??o na primeira hora de domingo para surpreender os suspeitos, já que informa??es da inteligência policial indicavam que eles já estavam em alerta nos últimos dias e preparavam fugas, depois que o STF anunciou a homologa??o do acordo de colabora??o de Ronnie Lessa, um ex-policial militar.

Os autores intelectuais, segundo Lessa, fazem parte de um poderoso grupo político do Rio de Janeiro com diversos interesses em diferentes setores do Estado. O ex-policial deu detalhes de reuni?es com ele e pistas sobre seus motivos.

Segundo informa??es dos meios locais, a morte de Marielle teria sido encomendada por conta da resistência da vereadora a um projeto de lei que regulariza condomínios na zona oeste do Rio de Janeiro, que tem bairros controlados por milicianos que exploram empreendimentos imobiliários.

Em entrevista à imprensa na tarde deste domingo, o ministro da Justi?a, Ricardo Lewandowski, reiterou informa??es sobre os presos e afirmou que a conclus?o das investiga??es e das pris?es é "um triunfo expressivo do Estado brasileiro contra a criminalidade organizada".

Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) e uma destacada ativista social em defesa das minorias, foi assassinada a tiros na noite de 14 de mar?o de 2018 ao sair de uma reuni?o, enquanto circulava em um carro no centro do Rio de Janeiro, atingida por tiros de outro veículo que emparelhou com o seu.

Marielle, ent?o com 38 anos, morreu na hora, assim como seu motorista, Anderson Gomes, enquanto uma assessora da conselheira, que também estava no carro, ficou ferida levemente e, por seguran?a, teve de sair do Brasil por alguns meses.

O crime chocou o Brasil e chamou a aten??o da imprensa internacional. As primeiras investiga??es deixaram claro que tinha sido obra de profissionais, já que o atirador tinha uma destreza e uma pontaria fora do comum. As cameras da rua, no centro do Rio, n?o funcionaram naquela noite.

Dois dias antes de se completar um ano do assassinato, a polícia prendeu dois ex-policiais, Ronnie Lessa e élcio Queiroz, acusados de serem respectivamente o autor dos disparos e o motorista do veículo que seguia o carro de Marielle.

Desde ent?o, faltava saber quem eram os mandantes do crime e o motivo. O caso ficou praticamente paralisado durante o governo de Jair Bolsonaro (2018-2022), mas ao tomar posse em 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que nomeou a irm? de Marielle, Anielle Franco, como ministra da Igualdade Racial, prometeu esclarecer o crime.

Por sua vez, o ex -ministro de Justi?a Flávio Dino, hoje ministro do Supremo Tribunal Federal, confirmou essa promessa ao tomar posse em 2 de janeiro de 2023: "Afirmei à ministra Anielle e a sua m?e que é uma quest?o de honra que o Estado brasileiro fa?a todos os esfor?os possíveis, e a Polícia Federal o fará, para que este crime seja solucionado e saibamos quem matou Marielle e quem mandou matar Marielle".

A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, irm? de Marielle, comemorou, por meio de mensagem em rede social a pris?o dos mandantes: "Só Deus sabe o quanto sonhamos com esse dia! Hoje é mais um grande passo para conseguirmos as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar a Mari e por quê? Agrade?o o empenho da PF, do governo federal, do Ministério Público federal e estadual e do ministro Alexandre de Moraes. Estamos mais perto da Justi?a! Grande dia!", afirmou.

A maior surpresa da opera??o deste domingo foi a pris?o de Rivaldo Barbosa, delegado que tinha assumido o cargo de chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro um dia antes do assassinato de Marielle e que, segundo a Polícia Federal, foi responsável por "planejar meticulosamente o crime", tendo recebido dinheiro para atrapalhar as investiga??es e garantir a impunidade dos mandantes.

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