A China espera que os países relevantes estejam abertos à concorrência leal, em vez de usar a narrativa do “excesso de capacidade” como desculpa para justificar o protecionismo, disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Lin Jian, na quarta-feira.
Lin afirmou que a no??o de que o excesso de capacidade da China em novos setores energéticos prejudica o mercado global é “uma falácia completa”.
Aqueles que espalham essa narrativa para justificar o protecionismo n?o têm nada a ganhar com isso, mas apenas desestabilizar?o e perturbar?o as cadeias industriais e de abastecimento, impedir?o a transi??o verde global e travar?o o crescimento dos sectores emergentes, disse ele numa conferência de imprensa regular.
A vantagem da China em novas energias é conquistada através de um forte desempenho e plena competi??o de mercado, e n?o de subsídios governamentais, disse Lin, acrescentando que o novo setor energético da China é uma fonte constante de capacidade de alta qualidade para o mundo e certamente será um contribuidor chave para o desenvolvimento verde global.
A China vem sublinhando repetidamente que a quest?o da capacidade deve ser tratada em conformidade com os princípios da economia de mercado e avaliada no contexto da globaliza??o económica, da divis?o global do trabalho e da dinamica do mercado, acrescentou.
"A China esteve e estará sempre aberta à coopera??o industrial. Esperamos que os países relevantes mantenham uma mente aberta, adotem a concorrência leal, contribuam para um ambiente de classe mundial, orientado para o mercado e baseado na lei para a coopera??o comercial e económica, e trabalhem com a China para benefício mútuo e para a globaliza??o económica inclusiva que beneficie a todos", disse Lin.