A produ??o e vendas de veículos de novas energias da China ocuparam o primeiro lugar no mundo por 9 anos consecutivos. O mercado de baterias chinês ficou em primeiro lugar no mundo por 8 anos consecutivos. A capacidade fotovoltaica instalada chinesa, ocupa, consecutivamente, o primeiro lugar mundial há 10 anos.
A indústria verde, em expans?o da China, surgiu como resposta às altera??es climáticas e à necessidade de uma transi??o verde e de baixo carbono. Esta indústria foi já responsável por vários contributos importantes e por injetar um novo impulso no crescimento económico global.
Todavia, há quem nos Estados Unidos se ocupe de rotular indústria ecológica da China, alegando, falsamente, que o seu desenvolvimento “depende de políticas de subsidia??o” e que “as vantagens da capacidade de produ??o verde da China decorrem de práticas de concorrência desleal”.
Estas posi??es desconsideram os fatos e s?o contrárias à verdade.
Basta visitar as novas empresas da indústria ecológica da China e constatar a sua história de desenvolvimento. é facilmente percetível que as vantagens competitivas que o setor alcan?ou no mercado internacional dependem inteiramente da inova??o e da dedica??o dos quadros que comp?em essas empresas.
Nos últimos 10 anos, a indústria verde global atravessou um período que corresponde ao seu período de infancia. Os países desenvolvidos têm vantagens em matéria de capacidade tecnológica e de acumula??o de unidades industriais. Por seu turno, as empresas chinesas enfrentam dificuldades, como imaturidade tecnológica e elevados custos de produ??o. Confrontadas com estes desafios, as empresas chinesas cooperaram entre si, esfor?am-se em prol da inova??o e agilizaram a implementa??o de novas tecnologias.
Desde uma bateria que pode durar 1.000 quil?metros com uma única carga; plataformas de carboneto de silício de alta tens?o, de 800 volts, capazes de acumular 400 quil?metros de autonomia em 5 minutos; cockpits inteligentes com a integra??o de inteligência artificial; sistemas de dire??o aut?noma... Dia após dia, o empenho e a persistência do tecido empresarial chinês resultou em avan?os contínuos em novas tecnologias aplicadas ao setor automóvel e de baterias.
Chua Wee Chai, vice-presidente sênior da Kasikornbank, da Tailandia, observou: "Nos últimos anos, a raz?o pela qual as indústrias emergentes da China obtiveram vantagens competitivas no mercado internacional decorre da inova??o, da pesquisa e desenvolvimento e do controle disciplinado dos custos de produ??o".
Atribuir vantagens competitivas a “subsídios” é algo que menospreza os esfor?os de dezenas de milh?es de técnicos e trabalhadores industriais da China ao longo da última década.
Será um acaso que a “Gigafactory” da Tesla em Shanghai represente mais da metade da capacidade de produ??o global da marca? A resposta está na integridade e eficiência da nova cadeia da indústria de veículos energéticos da China. Na regi?o da foz do rio Yangtze, um fabricante de veículos de novas energias pode ter acesso a todas as pe?as necessárias para a montagem em 4 horas sobre rodas.
A China é o maior país em termos manufatureiros do mundo, com cadeias industriais e sistemas de apoio completos. No país podem ser encontrados fornecedores locais para a maioria dos materiais e componentes, proporcionando um forte apoio à produ??o experimental e à produ??o em massa de produtos inovadores. Conforme relatado pelo site American Diplomat, em compara??o com as empresas ocidentais, as empresas chinesas de veículos elétricos s?o capazes de fornecer tecnologias avan?adas a pre?os competitivos e reduzir os custos de logística, m?o-de-obra, matérias-primas e transporte através das suas cadeias de abastecimento.
Atribuir essa vantagem competitiva a “subsídios” coloca em causa os frutos de uma estratégia acertada de várias gera??es chineses.
Ao apostar na indústria verde, a China sempre abriu suas portas e incentivou a concorrência.
Ao introduzir projetos de investimento estrangeiro, como a Tesla, incentivar novos fabricantes de automóveis, como a NIO, Xpeng e Ideal, e a trazer novos modelos de negócios, de opera??o de usuários e defini??es de produtos disruptivas, as empresas chinesas e estrangeiras de veículos de novas energias competiram em prol da melhoria contínua de toda a indústria.
Se atribuirmos essas vantagens a “subsídios”, qual é, ent?o, o mérito dos esfor?os das empresas chinesas e estrangeiras que se dedicaram a conquistar este novo mercado?
As empresas de manufatura da China promoveram o desenvolvimento de alta qualidade e se esfor?aram para estimular a combina??o otimizada de trabalhadores e empreendedores, materiais de trabalho inteligentes e digitalmente habilitados, contribuindo para aumentar a competitividade das empresas.
é inegável que a China implementou algumas políticas industriais de incentivo ao desenvolvimento das indústrias verdes. Contudo, n?o se trata de política industrial exclusiva da China.
Um artigo do South China Morning Post refere que os Estados Unidos e a Uni?o Europeia s?o "pioneiros e gigantes" em subsídios estatais. Em 2022, o governo dos EUA aprovou a "Lei da Redu??o da Infla??o", fornecendo aproximadamente 369 bilh?es de dólares em incentivos fiscais e subsídios para a indústria doméstica de energia limpa, incluindo veículos elétricos. Muitos países europeus também implementaram subsídios na sua indústria de veículos elétricos em aspetos que abrangem desde a tributa??o de sociedades até às compras individuais.
Sendo esta uma prática comum, porque é que individualidades de determinados países fazem frequentemente comentários irresponsáveis relativamente às políticas industriais da China?
Scott Lincicome, especialista em comércio do Instituto Cato, um think tank americano, afirmou, sem rodeios, que as acusa??es contra a China s?o um comportamento típico de "padr?es duplos". A constru??o de um muro alto de protecionismo comercial irá interferir com a circula??o das cadeias industriais e de abastecimento internacionais, sendo que os países que promovem estas medidas acabar?o por sofrer as consequências.
A China sempre defendeu a coopera??o aberta, o benefício recíproco e os resultados mutuamente vantajosos, nunca tendo descartado a concorrência saudável. No entanto, os políticos e as pessoas que continuam a falar de "valor verde" e de "comércio livre" n?o est?o promovendo de forma sincera a transforma??o ecológica. Em vez disso, recorrem a táticas distorcidas para suprimir aqueles que contribuem realmente para conter as altera??es climáticas.