Os veículos de novas energias da China incorrem em “dumping”?
A propor??o das exporta??es de veículos de novas energias da China sobre a sua produ??o é muito inferior à de países como Alemanha, Jap?o e Coreia do Sul. "Tanto o volume como o pre?o est?o aumentando".
De acordo com dados da Associa??o Chinesa de Fabricantes de Automóveis, em 2023, a produ??o e vendas de automóveis na China atingiram 30,161 milh?es e 30,094 milh?es de veículos, respetivamente, dos quais 4,91 milh?es de veículos e 1,203 milh?o de veículos de novas energias foram exportados.
Ao longo de 2023, a Tesla produziu um total de aproximadamente 1,846 milh?o de veículos elétricos em todo o mundo.
Quem utiliza subsídios industriais para promover o protecionismo?
A "Lei de Redu??o da Infla??o", introduzida pelos Estados Unidos em 2022, fornece incentivos fiscais e subsídios para indústrias de energia limpa - incluindo veículos americanos de novas energias - e exclui países como a China. A "Lei de Chips e Ciência" dos EUA, totalizando 280 bilh?es de dólares, fornece enormes subsídios e incentivos fiscais à indústria doméstica de chips dos EUA. Algumas das suas disposi??es restringem as atividades econ?micas, comerciais e de investimento normais de empresas na China, o que é obviamente discriminatório.
“Preservar o mercado livre” ou impedir as redu??es globais de emiss?es?
A nova indústria energética da China deu contributos positivos para a resposta global às altera??es climáticas. De acordo com dados da Administra??o Nacional de Energia da China, em 2022, a gera??o de energia renovável da China equivaleu à redu??o das emiss?es domésticas de dióxido de carbono em aproximadamente 2,26 bilh?es de toneladas. A energia eólica exportada e os produtos fotovoltaicos reduziram as emiss?es de dióxido de carbono para outros países em aproximadamente 573 milh?es de toneladas. A redu??o total de emiss?es excedeu 2,8 bilh?es de toneladas, representando aproximadamente 41% das redu??es globais de emiss?es de carbono convertidas a partir de energias renováveis durante o mesmo período.
Que impacto terá a supress?o da capacidade de produ??o avan?ada da China nas cadeias industriais e de abastecimento globais?
A China ocupa a primeira posi??o mundial em termos de escala de produ??o de energia eólica, energia fotovoltaica e outros equipamentos de energia limpa. A China responde igualmente por 70% da produ??o global de polissilício, pastilhas de silício, células e componentes. A Agência Internacional de Energia prevê que, até 2028, a China seja responsável por 60% da gera??o global de novas energias renováveis.
Utilizar a "sobrecapacidade" como pretexto para adotar medidas de protecionismo comercial apenas prejudicará a estabilidade das cadeias industriais e das cadeias de abastecimento globais, prejudicará o crescimento e o desenvolvimento das indústrias emergentes, aumentará o custo da transforma??o de baixo carbono e colocará press?o sobre o ritmo do desenvolvimento verde no mundo.
Quais s?o as motiva??es para alardear a “teoria da sobrecapacidade da China”?
Os grupos de interesse do capital monopolista ocidental est?o preocupados com a possibilidade da ascens?o da China nas indústrias emergentes amea?ar os seus interesses instalados. Deste modo, ignoram as regras do mercado e tentam manter a sua posi??o nas cadeias industriais e de abastecimento globais, acusando falsamente outros países de "sobrecapacidade", impondo barreiras comerciais.
Os políticos ocidentais repetem a velha tirada de que “o excesso de capacidade de produ??o da China impacta o mercado mundial”, a qual está enraizada na mentalidade de soma zero.
Este é um ano eleitoral nos Estados Unidos. A chamada "teoria da sobrecapacidade da China" tornou-se uma ferramenta para alguns políticos conseguirem votos e procurarem ganhos pessoais.