A China pede que os países relevantes n?o criem obstáculos à ades?o da Palestina à Organiza??o das Na??es Unidas (ONU) e n?o continuem a opor-se à comunidade internacional, à justi?a internacional e à consciência humana, disse o porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores da China, Wang Wenbin, nesta segunda-feira.
Wang fez as observa??es em uma coletiva de imprensa regular quando solicitado a expor a posi??o da China sobre a quest?o da ades?o da Palestina à ONU.
Em 10 de maio, a sess?o especial de emergência da Assembleia Geral da ONU aprovou uma resolu??o por uma maioria esmagadora, reconhecendo a qualifica??o da Palestina para membro pleno da ONU e recomendando que o Conselho de Seguran?a reconsidere sua aplica??o. A China co-patrocinou a resolu??o e deu um voto afirmativo.
"O representante chinês já elaborou exaustivamente nossa posi??o no discurso interpretativo após a vota??o", disse Wang, observando que a independência do Estado tem sido uma aspira??o há muito tempo do povo palestino e a ades?o plena à ONU é um passo crucial neste processo histórico.
Ele acrescentou que apoiar e promover a independência da Palestina como um Estado soberano fornece uma forte garantia para implementar a solu??o de dois Estados e alcan?ar uma paz duradoura no Oriente Médio, o que também é um forte apelo da comunidade internacional e uma responsabilidade compartilhada de todas as partes.
Wang disse que a China apoia o Conselho de Seguran?a da ONU na reconsidera??o do pedido da Palestina para aderir à ONU o mais rápido possível, conforme os requisitos da resolu??o.
A resolu??o estabelece disposi??es adicionais para a participa??o da Palestina nas atividades e reuni?es relacionadas da ONU, concedendo novos direitos e privilégios à Palestina, disse Wang, acrescentando que estas disposi??es especiais s?o uma solu??o para as injusti?as de longa data sofridas pelos palestinos e uma corre??o para o abuso de poder de veto dos Estados Unidos.
"Esperamos que a Palestina se torne membro de pleno direito da ONU e desfrute de direitos plenos e iguais na ONU como outros Estados membros", disse Wang.
