O Acordo de Promo??o e Prote??o Recíproca de Investimentos, que entrou em vigor no sábado, aumentará a capacidade de Angola em atrair investimentos estratégicos da China, é uma clara demonstra??o da forte rela??o bilateral e representa um marco significativo para a parceria estratégica entre os dois países, disse a Agência de Investimento Privado e Promo??o das Exporta??es de Angola (AIPEX), em um comunicado enviado à Xinhua por escrito.
"Investimentos em grande escala trazem consigo melhores empregos e maior receita, tanto para as empresas quanto para Angola. Para os negócios, significam um mercado mais estável e previsível, com maior seguran?a para os seus investimentos," afirmou.
O acordo foi assinado em dezembro de 2023, em Beijing, pelo ministro do Comércio da China, Wang Wentao, e pelo ministro das Rela??es Exteriores de Angola, Téte António, entrando oficialmente em vigor no sábado, informou o Ministério do Comércio da China, no seu site oficial.
A AIPEX notou que a China é um dos maiores investidores estrangeiros em Angola, com investimentos significativos nos setores da agricultura, indústria, pescas, constru??o civil, saúde, comércio, minera??o e servi?os.
Informou também que, desde 2018, a AIPEX registrou um total de 48 inten??es de investimento chinês em Angola, representando um volume de investimento acumulado acima de US$ 1,9 bilh?o e prevendo a cria??o de 8.581 postos de trabalho para cidad?os angolanos. Desses projetos, 10 est?o implementados e 38 est?o em fase de implementa??o.
"Esses investimentos têm sido essenciais para a moderniza??o das infraestruturas, incluindo estradas, hospitais, escolas e aeroportos, facilitando o crescimento de outros setores econ?micos. Têm representado uma importante contribui??o para a economia angolana."
Referindo-se aos focos de investimento em Angola, a agência mencionou que o governo angolano possui um plano de desenvolvimento nacional com vários programas prioritários e iniciativas estruturantes, cada um com áreas de interven??o concretas.
"O alcance da seguran?a alimentar, em suas várias vertentes, incluindo a autossuficiência e a capacidade de exporta??o, é prioritário. Por essa raz?o, o investimento nos setores agrícola, indústria alimentar, infraestruturas logísticas, indústria farmacêutica e linhas de transmiss?o de energia s?o áreas prioritárias na atra??o de investimento em Angola", concluiu.