Em 17 de julho de 2014, a China prop?s a iniciativa de construir uma comunidade China-América Latina com um futuro compartilhado. Na última década, o que era a vis?o se tornou uma realidade tangível, com êxitos indiscutíveis e novas oportunidades no caminho de desenvolvimento comum.
O volume de comércio entre a China e a América Latina aumentou de US$ 263,5 bilh?es em 2014 para US$ 489 bilh?es em 2023. Além disso, o investimento da China na América Latina atingiu US$ 596,15 bilh?es em 2022, mais de cinco vezes os US$ 106,1 bilh?es de 2014.
Ao longo dos anos, a China se consolidou como o segundo maior parceiro comercial da América Latina e, mais importante, como um parceiro confiável e seguro em tempos de incerteza, como as medidas protecionistas que afetam os países em desenvolvimento, e um ambiente internacional instável.
A igualdade e o respeito s?o as características mais distintivas da coopera??o China-América Latina, que procura o desenvolvimento comum através da abertura e inclus?o. é uma escolha independente das duas partes, que atende às necessidades de ambas as partes, n?o está dirigida contra nenhum terceiro e n?o deve ser influenciada por for?as externas.
A China e a América Latina concordam em promover o multilateralismo, o livre comércio e a globaliza??o econ?mica. Sob este consenso, cinco países latino-americanos, incluindo Chile, Peru, Costa Rica, Equador e Nicarágua, tornaram-se sucessivamente parceiros de livre comércio da China.
Esses acordos, assim como outros em negocia??o, beneficiaram um grande número de empresas nos últimos anos e continuam a melhorar a facilidade e a abertura do comércio entre ambos os lados, oferecendo maiores oportunidades n?o só para grandes empresas, mas também para micro e pequenas empresas, assim como indivíduos de diversos setores, incluindo agricultores e artes?os.
A China é atualmente o principal importador de produtos agrícolas de alta qualidade da América Latina, como cerejas, abacates, café, carne bovina e camar?o. Isso está alinhado n?o apenas com os esfor?os da China para aumentar a contribui??o do consumo para sua economia, mas também com a necessidade dos países latino-americanos de diversificar suas economias e exporta??es.
Por outro lado, a coopera??o China-América Latina baseia-se nas necessidades de desenvolvimento dos dois povos, promoveu ainda mais a interconex?o das infraestruturas e trouxe benefícios para todos os participantes ao longo da cadeia industrial.
Até o final de 2023, um total de 22 países da América Latina e do Caribe assinaram documentos de coopera??o bilateral com a China para construir conjuntamente a Iniciativa Cintur?o e Rota.
Neste sentido, a última década testemunhou um avan?o constante na constru??o e coopera??o no campo da conectividade "terrestre, marítima e aérea e online" entre a China e a América Latina. A China sempre apoiou e participou ativamente da constru??o de infraestruturas na regi?o.
De acordo com estatísticas incompletas, até setembro de 2023, a China implementou mais de 200 projetos de infraestrutura na América Latina e no Caribe, empreendendo a constru??o de milhares de quil?metros de estradas, ferrovias e trilhos leves, mais de 100 escolas, hospitais e instala??es esportivas, centenas de pontes, túneis e dezenas de aeroportos e portos, fornecendo cerca de 1 milh?o de empregos locais.
Recentemente, mais rotas marítimas e aéreas de carga entre a China e a regi?o foram abertas, melhorando bastante a eficiência logística. Em 2024, a China e a América Latina abriram várias rotas de avia??o civil para facilitar o intercambio de pessoal.
O Porto de Chancay, administrado e investido por empresas chinesas, deve entrar em opera??o experimental em outubro deste ano, tornando-se um novo centro logístico que liga a América Latina e a ásia.
Mas, em vez de se sentarem e celebrarem o que foi alcan?ado, a China e a América Latina est?o olhando para o futuro e procurando como aproveitar melhor as oportunidades que a coopera??o bilateral oferece.
Um verdadeiro amigo é alguém que realmente pensa um no outro. A China n?o tem quaisquer considera??es geopolíticas na América Latina e adere aos princípios de sinceridade, substancia, afinidade e boa vontade na coopera??o bilateral.
A comunidade China-América Latina com um futuro compartilhado alcan?ou resultados através de esfor?os conjuntos de ambos os lados na última década, mas o caminho em frente é ainda mais promissor.