Beijing disse que dará início à quarta rodada de diplomacia de vaivém para promover a redu??o da crise prolongada na Ucrania, os últimos esfor?os do país para promover negocia??es de paz sobre o assunto.
O Representante Especial do Governo Chinês para Assuntos Eurasiáticos, Li Hui, visitará o Brasil, a áfrica do Sul e a Indonésia a partir de domingo (28), disse a porta-voz do Ministério das Rela??es Exteriores, Mao Ning, numa entrevista coletiva regular na sexta-feira (26).
Como a comunidade internacional, especialmente os países do Sul Global, está preocupada com os riscos de contágio e escalada do conflito na Ucrania, Mao afirmou que a China trocará mais opini?es com os principais membros do Sul Global sobre a situa??o atual, com o objetivo de explorar maneiras de esfriar a situa??o e criar condi??es para retomar as negocia??es de paz.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que o Ministro das Rela??es Exteriores da Ucrania, Dmytro Kuleba, encerrou sua visita de quatro dias à China, durante a qual Beijing reiterou sua prontid?o para continuar desempenhando um papel construtivo na press?o por um cessar-fogo.
Desde o ano passado, a China enviou seu representante especial para assuntos eurasianos em três rodadas de diplomacia de vaivém num esfor?o para resolver a crise.
Como membro permanente do Conselho de Seguran?a das Na??es Unidas e um país importante e responsável, a China está firmemente comprometida em promover uma solu??o política para a crise, enfatizou Mao.
Em maio, a China e o Brasil emitiram entendimentos comuns de seis pontos sobre a solu??o política da crise na Ucrania, que recebeu respostas positivas de mais de 100 países de cinco continentes e organiza??es internacionais.
"A China n?o é a criadora da crise na Ucrania, muito menos uma parte dela", disse Fu Cong, representante permanente da China nas Na??es Unidas, na quinta-feira (25).
"No entanto, n?o ficamos parados. Pelo contrário, sempre insistimos em promover a paz e a negocia??o e pressionar por uma solu??o política, (a) qual a comunidade internacional possa testemunhar", acrescentou Fu.