O presidente de Mo?ambique, Filipe Nyusi, anunciou nesta segunda-feira o refor?o das medidas de vigilancia em todas as unidades de saúde do país em resposta a um surto de sarampo.
Durante a inaugura??o de um sistema de abastecimento de água em Pemba, Cabo Delgado, Nyusi discursou sobre a atual crise de saúde pública, destacando a gravidade do surto de sarampo e o potencial surgimento da mpox.
O surto de sarampo, que come?ou em 9 de julho, afetou predominantemente Cabo Delgado, com 170 casos registrados e oito em Niassa, levando a um total de 18 mortes, 17 das quais ocorreram em Cabo Delgado.
O presidente informou que todas as mortes foram registradas fora das unidades de saúde, o que destaca a necessidade de refor?ar a conscientiza??o sobre a importancia da vacina??o e dos cuidados precoces.
Para combater a dissemina??o do sarampo, o governo mo?ambicano, por meio do Ministério da Saúde, está implementando várias medidas, incluindo o treinamento de pessoal técnico no gerenciamento de casos e o refor?o da vacina??o de rotina.
"O sarampo é uma doen?a que pode ser prevenida por meio da vacina??o, se quiserem ajudar nossas crian?as, vacinem-nas", pediu Nyusi em seu discurso, transmitido por TV e radio estatais, acrescentando que uma vacina??o de bloqueio já foi realizada no distrito de Chiure, e uma campanha de vacina??o para crian?as menores de 15 anos está planejada para setembro.
Além do surto de sarampo, Mo?ambique enfrenta a amea?a da mpox, já registrada na áfrica do Sul e que afeta o continente desde novembro de 2022. Anteriormente, a Organiza??o Mundial da Saúde declarou a mpox uma emergência de saúde pública de preocupa??o internacional, uma designa??o ecoada pelos Centros Africanos de Controle e Preven??o de Doen?as.
Em resposta a essa amea?a, Nyusi afirmou que o Ministério da Saúde está atualizando seu plano de prontid?o e resposta, fortalecendo a capacidade laboratorial para testar casos suspeitos e revisando protocolos terapêuticos.
Nyusi concluiu pedindo à popula??o que permane?a vigilante e comprometida com a saúde pública, enfatizando que "esse pode ser outro desafio no campo da saúde pública, mas juntos podemos superá-lo".