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Especialistas brasileiros analisam benefícios e desafios de eventual acordo comercial entre o Mercosul e a China

Fonte: Xinhua    13.09.2024 08h28

Um estudo realizado por especialistas brasileiros, apresentado na quarta-feira em Brasília, analisou os impactos, riscos e potencial de um possível acordo comercial entre o Mercosul e a China, quais seriam seus efeitos nos investimentos, na oferta de cadeias de valor, comércio e competitividade dos dois mercados.

O documento, denominado Reflex?es sobre um Possível Acordo de Livre Comércio Mercosul-China, foi apresentado na sede da Confedera??o Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que patrocinou o estudo elaborado pelo Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC).

Na apresenta??o, o presidente do CEBC, embaixador Luiz Augusto de Castro Neves, lembrou os desafios enfrentados pelo Mercosul em seus primeiros anos de existência e as oportunidades que o bloco sul-americano poderia ter com um acordo de livre comércio com o país asiático.

O Mercosul é uma uni?o aduaneira formada por Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia, que se tornou membro pleno este ano. A Venezuela é membro suspenso do bloco desde 2016.

Segundo Castro Neves, pontos como a harmoniza??o regulatória, a facilita??o de investimentos e a coopera??o tecnológica poderiam criar cadeias produtivas regionais mais estratégicas e sustentáveis, com "efeitos positivos para o PIB dos países membros, apesar das assimetrias econ?micas entre eles".

O embaixador disse ainda que um acordo desta natureza promoveria uma maior abertura econ?mica, especialmente no Brasil, "promovendo uma inser??o mais competitiva na ordem econ?mica internacional".

Por sua vez, o presidente da CNA, Jo?o Martins, afirmou que o futuro das rela??es agrícolas entre o Brasil e a China é promissor e destacou a necessidade de continuar a trabalhar para manter as conquistas e fortalecer o relacionamento nos próximos anos.

"A celebra??o dos 50 anos de rela??es diplomáticas entre Brasil e China em 2024 é um marco importante, um lembrete do quanto conquistamos juntos e do potencial que ainda temos a explorar", disse.

Martins destacou que a parceria vai além da troca de mercadorias, pois os dois países têm trabalhado juntos em diversas frentes, incluindo investimentos em tecnologia agrícola, sustentabilidade e seguran?a alimentar.

"A parceria sino-brasileira é uma via de m?o dupla, pois ambos os países s?o beneficiados. Para a China, contribuímos para garantir a seguran?a alimentar de sua popula??o. Para o Brasil, a China representa um mercado vasto e em constante crescimento que nos permite expandir e diversificar nossas exporta??es, proporcionando renda e melhores condi??es aos nossos produtores rurais", frisou.

As conclus?es do estudo apresentado esta quarta-feira indicam que um acordo comercial entre ambas as partes poderia aumentar o Produto Interno Bruto (PIB), os salários e o comércio dos países do Mercosul, embora pudesse afetar setores industriais menos competitivos.

O relatório apresenta simula??es dos impactos de um possível acordo Mercosul-China para o período 2024-2035. Um acordo comercial teria um efeito positivo no Produto Interno Bruto (PIB) de todos os países em compara??o com o cenário de referência.

No Uruguai, o PIB aumentaria 3,49%. No Paraguai, o aumento seria de 2,16%, e na Argentina, de 2,58%. O aumento no Brasil também seria significativo, com 1,43%, enquanto a China registraria um ganho de 0,07%. Este resultado é explicado pelo tamanho da economia chinesa em rela??o às demais e pelo fato de o Mercosul representar uma propor??o relativamente pequena no comércio total chinês, enquanto a China tem um peso elevado no comércio total do Mercosul.

Em termos absolutos, o maior beneficiário do acordo seria o Brasil, com um aumento do PIB de quase US$ 30 bilh?es, o dobro dos ganhos da Argentina e várias vezes superior aos ganhos do Paraguai e do Uruguai. O ganho da China também seria significativo, estimado em US$ 13,8 bilh?es, mas inferior ao do Brasil e da Argentina.

O estudo foi elaborado por analistas do CEBC e especialistas do Instituto de Pesquisa Econ?mica Aplicada (IPEA), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

Os autores tomaram como ponto de partida a experiência do processo de integra??o entre a ASEAN (Associa??o das Na??es do Sudeste Asiático) e a China, com o objetivo de identificar li??es que poderiam ser úteis para o Mercosul. Além disso, estudaram tratados assinados entre o bloco sul-americano e a China, a fim de tra?ar paralelos que possam orientar os responsáveis em futuras negocia??es.

O estudo destaca que um possível acordo de livre comércio entre o Mercosul e a China n?o deveria se limitar a quest?es comerciais, mas incluir investimentos, tecnologia e cria??o de cadeias produtivas, especialmente em setores como transi??o energética e descarboniza??o.

Sugere também que um acordo com a China poderia promover a competitividade industrial e formar cadeias de valor regionais, como nas energias renováveis e nos produtos industriais sustentáveis. A China demonstrou pragmatismo, observam os autores, ao ajustar os seus acordos de acordo com as necessidades dos seus parceiros.

Atualmente, as exporta??es do Mercosul para a China s?o principalmente produtos agrícolas e minerais, enquanto as importa??es se concentram em produtos manufaturados. Os investimentos chineses no Mercosul, especialmente no Brasil, por outro lado, s?o consideráveis e crescentes.

Por fim, o estudo destaca a necessidade de uma estratégia de desenvolvimento que fortale?a a coopera??o regional e promova cadeias de valor no Mercosul, e a amplia??o da integra??o com o país asiático.

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