A economia brasileira deve crescer acima de 2,5%, durante os quatro anos do mandato do atual governo, explicou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, nesta quarta-feira.
"N?o vejo raz?o para o Brasil crescer nem muito acima nem muito abaixo da média mundial. Penso que o Brasil tem todas as condi??es de crescer acima de 2,5% nos quatro anos do mandato (do presidente Lula)", afirmou o ministro em evento do Banco Safra realizado em S?o Paulo.
Em 2023, primeiro ano deste terceiro Governo Lula, o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil cresceu 2,9%, e este ano, apesar das previs?es iniciais pessimistas, espera-se que cres?a entre 2,5 e 3%.
O ministro da Fazenda brasileiro afirmou que existe agora um momento de otimismo em rela??o à economia brasileira, principalmente no exterior, uma vez que diversas agências de risco revisaram a classifica??o de crédito do país. Ele também reiterou que há expectativas bem fundamentadas de que isso continuará no próximo ano.
"Já tivemos as três agências de classifica??o de risco (S&P, Moody's e Fitch) revisando a nossa nota de crédito. E há uma expectativa bem fundamentada de que isso vá continuar acontecendo no próximo ano", disse Haddad, que na segunda-feira acompanhou o presidente Lula em reuni?es com representantes das agências, em Nova York.
Além de um PIB mais alto, Haddad também mencionou que o Brasil enfrenta há dois anos uma infla??o em queda e n?o há raz?o para que isso n?o continue em 2025, com um indicador inferior ao deste ano.
Apesar do otimismo, Haddad reconheceu que há alguns aspectos que exigem cautela, principalmente a quest?o climática. "A alimenta??o e a energia s?o duas variáveis fundamentais que podem ser afetadas pelas altera??es climáticas, mas estamos tomando medidas para superá-las ao menor custo possível", afirmou.