O desemprego no Brasil caiu para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, o equivalente a cerca de 7,3 milh?es de pessoas, nível mais baixo da história para o período desde 2012 e a taxa mais baixa desde dezembro de 2014, quando foi também foi de 6,6%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira.
Face ao trimestre imediatamente anterior, terminado em maio, registrou-se uma diminui??o de 0,5 ponto percentual na taxa de desemprego, que era de 7,1%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 7,8%.
Com esses resultados, o número absoluto de desempregados no Brasil diminuiu 6,5% em rela??o ao trimestre anterior, atingindo 7,3 milh?es de pessoas. Na compara??o anual, a queda é de 13,4%.
No trimestre encerrado em agosto, houve também aumento de 1,2% na popula??o ocupada, estimada em 102,5 milh?es de pessoas, novo recorde na série histórica iniciada em 2012. Ao longo do ano, o aumento foi de 2,9%, com mais 2,9 milh?es de pessoas empregadas.
Com o número de pessoas ocupadas em níveis recordes, acima de 102,5 milh?es de brasileiros, o IBGE voltou a registrar números recordes de trabalhadores com e sem carteira assinada.
Entre os empregados com carteira assinada, o número absoluto de profissionais atingiu 38,6 milh?es, o maior patamar da série histórica. Em rela??o ao trimestre anterior, o aumento foi de 0,8%, agregando 317 mil pessoas ao grupo. Em compara??o com o mesmo trimestre do ano anterior, o aumento foi de 3,8%, equivalente a mais 1,4 milh?o de trabalhadores.
Por sua vez, no trimestre encerrado em agosto havia 14,2 milh?es de pessoas ocupadas sem carteira assinada, também um número recorde. O aumento no trimestre foi de 4,1%, com um aumento de 565 mil trabalhadores neste grupo. Em compara??o com 2023, houve um aumento de 7,9%, ou 1 milh?o de pessoas.
A taxa de subutiliza??o, que faz a rela??o entre os desocupados, quem poderia trabalhar mais e quem n?o quer trabalhar, com toda a for?a de trabalho, segue em tendência de baixa. S?o 18,5 milh?es de pessoas subutilizadas no país, o que gera uma taxa de 16% de subutiliza??o.
Por fim, a popula??o desalentada caiu a 3,1 milh?es, em seu menor contingente desde o trimestre encerrado em maio de 2016 (3 milh?es). Há recuo de 5,9% no trimestre e de 12,4% contra o mesmo período de 2023.
A taxa de informalidade situou-se em 38,8%, equivalente a cerca de 39,8 milh?es de pessoas, superior aos 38,6% do trimestre anterior, mas inferior aos 39,1% do mesmo período de 2023.
Finalmente, o salário médio no Brasil no trimestre encerrado em agosto foi de 3.228 reais (US$ 595), estável em compara??o com os três meses anteriores e 5,1% a mais que há um ano.