Cerca de 800 representantes, especialistas e acadêmicos das comunidades budistas de 72 países e regi?es se reuniram no sexto Fórum Budista Mundial no leste da China para compartilhar ideias sobre o papel que o budismo desempenha na heran?a e inova??o das civiliza??es humanas, pedindo uma compreens?o mais profunda e amizades mais fortes entre as culturas.
"Eu me tornei formalmente um budista há 51 anos. O fórum nos permite retornar à China para expressar minha gratid?o e também para reconhecer como 'lembramos sua fonte enquanto bebemos a água que sacia nossa sede'", disse o Rev. Heng Sure, presidente do conselho de administra??o da Associa??o Budista do Reino do Dharma.
Ele acrescentou que o fórum reuniu budistas com diferentes origens sectárias e integrou o Oriente e o Ocidente.
"O budismo se originou e floresceu na índia há mais de dois milênios e meio, a partir daí, se espalhou por todo o continente asiático", disse o Venerável Bhikkhu Sanghasena, presidente fundador e diretor espiritual do Centro Internacional de Media??o Mahabodhi, da índia. "Devemos continuar a valorizar essa amizade e o legado compartilhado nos próximos anos."
Na opini?o de Sanghasena, o tema do fórum deste ano, "De m?os dadas pela coexistência", ressoa profundamente com a necessidade urgente da humanidade de construir pontes entre países, culturas e mentes e promover a unidade e o entendimento mútuo.
O sexto Fórum Budista Mundial foi realizado na cidade de Ningbo, Província de Zhejiang, de ter?a a quinta-feira. Lan?ado pela primeira vez em 2006 pela China, o fórum trienal evoluiu para uma das maiores e mais influentes plataformas multilaterais para intercambios e diálogos internacionais relacionados ao budismo.
"O budismo desempenhou um papel insubstituível na forma??o e conex?o das civiliza??es do leste, sul e sudeste da ásia", disse o Venerável Mestre Minghai, vice-presidente da Associa??o Budista da China, que enfatizou o papel significativo do budismo na promo??o de intercambios e aprendizado mútuo entre civiliza??es.
O fórum também prop?e o estabelecimento de um mecanismo de consulta para a coleta e digitaliza??o das escrituras budistas.
"Esperamos construir novos caminhos e estabelecer novas metas em rela??o ao intercambio cultural e à coopera??o para a comunidade budista global com base no diálogo sincero, comunica??o igualitária e colabora??o aberta", disse o Venerável Mestre Minghai.
Nos últimos anos, a China aprofundou os la?os com as comunidades budistas na República da Coreia, Jap?o e Sudeste Asiático por meio de fóruns, conferências e outras atividades de intercambio.
O país também trabalhou para explorar novas plataformas e mecanismos de intercambio e fortalecer o entendimento e os la?os com as comunidades budistas e pessoas de regi?es como América do Norte e Austrália.
"Nos últimos anos, a comunidade budista de Zhejiang realizou amplos intercambios com países como Jap?o, República da Coreia e Cingapura", disse Bao Xiuying, chefe do Comitê de Assuntos étnicos e Religiosos da Província de Zhejiang.
Eventos como a atividade de intercambio cultural realizada pelo famoso Templo Lingyin, em Hangzhou, na sede da UNESCO em Paris s?o exemplos desses compromissos interculturais, disse Bao.