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Descobrindo "o centro da Terra"

Fonte: Xinhua    06.12.2024 08h22

S?o Tomé e Príncipe, onde o meridiano principal se encontra com o equador, ocupa uma posi??o única como "o centro da Terra".

Essa pequena na??o insular, localizada no Golfo da Guiné, na costa oeste da áfrica, é conhecida por suas paisagens exuberantes, rica biodiversidade e uma história ligada ao cultivo do cacau.

Outrora batizada de "Ilhas do Chocolate" por ser a maior produtora de cacau do mundo, a economia de S?o Tomé e Príncipe enfraqueceu nas últimas décadas. No entanto, seu solo vulcanico fértil, clima tropical e cacau de alta qualidade têm levado o país à recupera??o, com foco em parcerias globais e coopera??o Sul-Sul para novas oportunidades.

Atualmente, S?o Tomé e Príncipe está focado na expans?o da produ??o de cacau organico e, ao mesmo tempo, no desenvolvimento de setores emergentes, como o turismo, que demonstra grande potencial como um dos principais motores do crescimento econ?mico.

REVITALIZA??O DAS "ILHAS DO CHOCOLATE"

Com área territorial de cerca de 1.000 quil?metros quadrados e localizada a uma distancia de 200 quil?metros da costa da áfrica, S?o Tomé e Príncipe consiste em duas ilhas principais, S?o Tomé e Príncipe e outras várias ilhotas.

No século 15, os colonizadores portugueses chegaram a este território e descobriram que o solo vulcanico fértil e o clima tropical eram perfeitos para o cultivo do cacau, que eles introduziram na regi?o.

Um grande número de africanos escravizados foi trazido para trabalhar nas planta??es de cacau em S?o Tomé e Príncipe nos séculos seguintes. Até o século 19, a produ??o de cacau se expandiu rapidamente e, no início do século 20, o país se tornou o maior produtor de cacau do mundo, ganhando o apelido de "Ilhas do Chocolate".

No século 20, a popularidade global do chocolate aumentou, com grandes vendas durante feriados como o Dia dos Namorados e o Natal. No entanto, quando S?o Tomé e Príncipe conquistou a independência em 1975, grande parte da riqueza obtida com o cacau foi levada pelos colonizadores. Juntamente com o desmantelamento do sistema de gerenciamento do setor, a indústria do cacau entrou em colapso.

Enquanto isso, Gana e Cote d'Ivoire, na áfrica Ocidental, devido a maiores áreas de cultivo e maior for?a de trabalho, registravam uma prosperidade de cultivo do cacau e ultrapassaram S?o Tomé e Príncipe, se tornando os principais produtores de cacau do mundo. Atualmente, os dois países respondem por dois ter?os da produ??o global de cacau.

Como resultado, a economia de S?o Tomé e Príncipe enfraqueceu e, atualmente, o país é considerado uma das na??es menos desenvolvidas do mundo pela ONU.

Em resposta a esses desafios, S?o Tomé e Príncipe buscou solu??es para revitalizar o principal setor do país. Aproveitando as condi??es ideais de cultivo na ilha e sua reputa??o de produzir cacau de alta qualidade, o país se voltou para o plantio de cacau organico e fez parcerias com fabricantes globais de chocolate, tentando garantir um lugar para a ilha no competitivo mercado global.

Em meio ao aumento do investimento estrangeiro na produ??o de cacau, as marcas de chocolate locais surgiram e ganharam popularidade tanto no país quanto no exterior, ajudando o país a cultivar um setor de fabrica??o de chocolate de maior valor agregado.

Hoje, as florestas tropicais de S?o Tomé e Príncipe permanecem exuberantes e vibrantes. As bananeiras fornecem sombra para as plantas jovens de cacau, enquanto os coqueiros protegem os cacaueiros maduros do sol. Várias frutas que caem da floresta tropical fornecem nutrientes naturais ao solo para o cultivo do cacau. Esse ambiente natural continua a nutrir a indústria do cacau, oferecendo esperan?a para a revitaliza??o econ?mica da outrora famosa "Ilhas do Chocolate".

FUTURO PROMISSOR DO TURISMO

Além do renascimento do cacau, o turismo tem um grande potencial como um motor chave para o crescimento econ?mico de S?o Tomé e Príncipe. O país possui paisagens vulcanicas deslumbrantes, litorais imaculados, florestas tropicais vibrantes e rica vida marinha, além de um monumento que marca o centro da Terra, onde o meridiano principal e o equador se encontram, na ilha Ilhéu das Rolas, tornando o país um destino turístico popular na áfrica.

Milh?es de anos atrás, mudan?as tect?nicas fizeram com que ilhas como S?o Tomé e Príncipe emergissem do mar, formando paisagens vulcanicas impressionantes. Montanhas íngremes, riachos sinuosos e vales profundos criam um cenário natural de tirar o f?lego. Devido ao seu longo isolamento da parte continental da áfrica, as ilhas s?o o lar de muitas espécies endêmicas. Em 2012, a Ilha do Príncipe foi declarada Reserva da Biosfera pela UNESCO.

Devido à ausência de constru??es modernas em grande escala, as praias, florestas tropicais e outras paisagens de S?o Tomé e Príncipe preservaram sua beleza natural intocada. De novembro a fevereiro, as tartarugas marinhas vêm à terra para fazer seus ninhos, e os conservacionistas, trabalhando junto com as comunidades locais, desenvolvem iniciativas de ecoturismo que protegem as espécies amea?adas de extin??o e oferecem aos visitantes uma oportunidade única de vivenciar a natureza em harmonia.

A ilha Ilhéu das Rolas, localizada ao sul de S?o Tomé, atrai turistas devido à sua proximidade com o monumento do centro da Terra, permitindo que os visitantes experimentem a rara sensa??o de estar em dois hemisférios simultaneamente.

Apesar de seu rico potencial turístico, o setor enfrenta desafios, incluindo infraestrutura subdesenvolvida, instala??es limitadas e problemas de saúde, como a malária. No primeiro semestre deste ano, S?o Tomé e Príncipe recebeu apenas cerca de 17 mil visitantes, principalmente de Portugal, Fran?a e Angola, de acordo com a mídia local. Em compara??o, a República de Seychelles, uma na??o insular muito menor, atraiu 358 mil turistas em 2023.

Lúcio Magalh?es, ministro da Presidência e do Conselho de Ministros, dos Assuntos Parlamentares e da Coordena??o de Desenvolvimento Sustentável de S?o Tomé e Príncipe, disse que o país precisa de infraestrutura aprimorada, incluindo estradas de melhor qualidade e instala??es de saúde, para melhorar a experiência turística e proporcionar uma sensa??o de seguran?a tanto para os visitantes estrangeiros quanto para os residentes locais.

"Para atingir nossas metas de desenvolvimento, precisamos trabalhar com parceiros, incluindo a China, para planejar um caminho para o crescimento futuro e garantir uma vida mais próspera para o povo de S?o Tomé e Príncipe", disse ele.

APOIO DA COOPERA??O SUL-SUL

No final de setembro, um grupo de turistas de Beijing chegou a S?o Tomé e Príncipe para conhecer a bela paisagem da ilha. Lai Xiaojuan, uma profissional de turismo com mais de 10 anos de experiência em S?o Tomé, disse que já havia recebido 19 grupos de turistas chineses este ano, trazendo um total de 60 visitantes.

S?o Tomé e Príncipe está se tornando um destino cada vez mais popular para os turistas chineses. Enquanto isso, mais de 200 estudantes do país foram para a China para estudar, prontos para voltar para casa e contribuir para o desenvolvimento do país. Uma vis?o compartilhada de um futuro mais brilhante aprofundou o desejo mútuo de estreitar os la?os entre as duas na??es.

Desde a retomada das rela??es diplomáticas em 2016, S?o Tomé e Príncipe e a China fortaleceram a coopera??o em diversos setores. O Instituto Confúcio estabeleceu uma presen?a na Universidade de S?o Tomé e Príncipe, enquanto as equipes médicas chinesas e os especialistas em malária têm fornecido cuidados de saúde de alta qualidade para a popula??o local. Os especialistas chineses em agricultura também apoiaram os esfor?os da ilha para melhorar as técnicas agrícolas, estabelecer vilas de demonstra??o para a redu??o da pobreza agrícola e enfrentar os desafios da seguran?a alimentar.

Em setembro, o primeiro-ministro de S?o Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, participou da Cúpula de Beijing do Fórum de Coopera??o China-áfrica, onde os dois países anunciaram a eleva??o de seu relacionamento para uma parceria estratégica. Os líderes dos dois países discutiram o avan?o da coopera??o em turismo, agricultura, pesca e infraestrutura, incentivando as empresas chinesas a investirem em S?o Tomé e Príncipe para apoiar a diversifica??o econ?mica do país.

Abel da Silva Bom Jesus, ministro da Agricultura, Pescas e Desenvolvimento Rural de S?o Tomé e Príncipe, disse que a China é o "principal parceiro do país para nos ajudar a alcan?ar o nível de desenvolvimento agrícola que desejamos".

"Foram abertas oportunidades para o comércio direto entre S?o Tomé e Príncipe e a China, permitindo que as empresas locais tenham acesso ao vasto mercado chinês", disse Abel Tavares da Veiga, diretor e fundador do Tela Non, um dos principais jornais do país.

"Essa coopera??o, que o povo vê como fundamental, pode efetivamente impulsionar o país para uma integra??o mais ampla na economia global", disse Veiga.

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