A Administra??o Geral das Alfandegas da China emitiu na segunda-feira o Anúncio sobre Requisitos Fitossanitários para a Importa??o de Uvas Frescas Brasileiras, que permite a importa??o de uvas de mesa brasileiras que atendam aos requisitos relevantes com efeito imediato.
Segundo o anúncio, s?o permitidas as importa??es de uvas das regi?es produtoras de uvas dos estados brasileiros de Pernambuco e Bahia. Os vinhedos, as fábricas de embalagem e as instala??es de tratamento a frio para exporta??o para a China devem ser auditados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária do Brasil e aprovados para registro pela Administra??o Geral das Alfandegas da China.
Em 20 de novembro, no Brasil, a China e o Brasil assinaram diversos documentos de coopera??o, incluindo o Protocolo de Requisitos Fitossanitários para Exporta??o de Uvas Frescas de Mesa do Brasil para a China, no qual a China concordou em abrir seu mercado para as uvas frescas brasileiras.
Atualmente, os países autorizados a exportar uvas de mesa para a China incluem Peru, Quirguist?o, Tajiquist?o e Uzbequist?o. Espera-se que as uvas brasileiras entrem no mercado chinês pela primeira vez este ano.
As exporta??es de uvas brasileiras diminuíram significativamente no início de 2024, com apenas 2.400 toneladas exportadas nos primeiros três meses, uma redu??o de 58,5% em rela??o ao mesmo período de 2021. Como o quarto maior produtor mundial de uvas de mesa, o Brasil tem buscado expandir seu comércio de uvas com parceiros asiáticos há anos. A China é um grande consumidor de uvas premium e importou mais de US$ 480 milh?es deste produto no ano passado, segundo estatísticas.
O Brasil é a maior fonte de importa??es de produtos agrícolas da China. A partir de 2009, a China tornou-se, e por muitos anos seguidos, o maior parceiro comercial do Brasil e um importante país de origem de investimentos no Brasil, enquanto o Brasil é atualmente o maior parceiro comercial da China na América Latina. Quando os dois países estabeleceram rela??es diplomáticas em 1974, o valor do comércio bilateral era de apenas US$ 17,4 milh?es. Em 2023, esse valor atingiu US$ 181,53 bilh?es. Nos primeiros 10 meses de 2004, o comércio bilateral já superou US$ 160 bilh?es, um aumento anual de 8,4%, segundo alfandegas chinesas.
Por outro lado, o volume de comércio entre a China e a América Latina aumentou de US$ 263,5 bilh?es em 2014 para US$ 489 bilh?es em 2023. Ao longo dos anos, a China se consolidou como o segundo maior parceiro comercial da América Latina.