Os pre?os ao consumidor da China se estabilizaram em novembro devido à maior confian?a dos compradores, mostraram dados oficiais na segunda-feira.

O índice de pre?os ao consumidor (IPC), um dos principais indicadores de infla??o, subiu 0,2% ano a ano em novembro, de acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas (DNE).

A cifra caiu em rela??o ao aumento de 0,3% registrado em outubro, em grande parte devido aos aumentos mais lentos dos pre?os dos alimentos, disse a estatística-chefe do DNE, Dong Lijuan.

O pre?o da carne suína, um produto básico na China, saltou 13,7% em rela??o ao ano anterior em novembro, abaixo do aumento de 14,2% em outubro.

Os pre?os dos vegetais frescos subiram 10% ano a ano em novembro, em compara??o com um aumento de 21,6% em outubro.

O núcleo do IPC, que exclui os pre?os de alimentos e energia, subiu 0,3% em rela??o ao ano anterior em novembro, ante 0,2% em outubro.

Em uma base mensal, o IPC caiu 0,6% em novembro, após uma queda de 0,3% em outubro.

De janeiro a novembro, o IPC médio aumentou 0,3% em compara??o com o mesmo período do ano passado.

Olhando para o futuro, o IPC da China deve experimentar um aumento ano a ano, já que a demanda por carne provavelmente aumentará e o inverno frio pode interromper o fornecimento de vegetais, elevando os pre?os dos alimentos, disse Wen Bin, economista-chefe do China Minsheng Bank.

A China implementou uma série de medidas pesadas de estímulo ao crescimento, incluindo trocas maci?as de bens de consumo, para impulsionar a economia este ano.

Um conjunto de políticas incrementais continuará a ser utilizado para melhorar a demanda doméstica e aumentar a confian?a do consumidor, o que provavelmente também elevará o núcleo do IPC, acrescentou Wen.

Os dados do DNE também mostraram que o índice de pre?os ao produtor (PPI) do país, que mede os custos dos produtos no port?o da fábrica, caiu 2,5% ano a ano em novembro, diminuindo em rela??o ao declínio de 2,9% em outubro.

Em uma base mensal, o PPI teve um aumento de 0,1% no mês passado, de uma queda de 0,1% em outubro.