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RAEM aos 25 anos

Fonte: Diário do Povo Online    24.12.2024 09h12

Pedro Sobral*

Com a inaugura??o de um novo Executivo e a presen?a do Presidente Xi Jinping, eram grandes as expetativas para a cerimónia de celebra??o dos 25 anos do retorno de Macau à China. A extensiva cobertura efetuada pelos órg?os de comunica??o social chineses (incluindo a CGTN, para a qual tive o gosto de colaborar como comentador) às celebra??es n?o deixou dúvidas que o dia pertencia a Macau, aquele território diminuto no extremo meridional da China e que foi apelidado pelo Presidente Xi como a “pérola na palma da Pátria”. Prestado o devido reconhecimento aos avan?os verificados em Macau no último quarto de século, nomeadamente a nível da seguran?a, qualidade de vida, para n?o falar de uma notável recupera??o pós-pandemia, a tónica foi colocada nas necessidades de desenvolvimento futuro do território.

Os discursos do Presidente Xi e do novo Chefe do Executivo da RAEM Sam Hou Fai deixaram clara a determina??o de redobrar esfor?os no novo rumo definido para Macau: uma economia mais diversificada, maiores garantias de habitabilidade e emprego, o refor?o da preserva??o da seguran?a nacional, uma maior integra??o no processo de abertura de alta qualidade do Interior da China, para n?o falar da preserva??o e valoriza??o da diversidade que desde há tantos séculos tem sido imagem de marca de Macau. Rumo este que, longe de ser novidade, foi reiterado com maior urgência durante a cerimónia.

O momento foi também uma celebra??o do princípio “Um País, Dois Sistemas”, no contexto do qual foram real?adas as particularidades de Macau e que a distinguem da sua vizinha na outra margem do Delta. A indústria do jogo tem ainda um papel predominante no tecido setorial do território, o que n?o se coaduna exatamente com as prioridades de desenvolvimento da Grande Baía e da China como um todo. A diversifica??o da economia, tra?ada em torno de um modelo 4+1 que reserva mais importancia a setores emergentes como o da medicina tradicional chinesa, finan?as e tecnologia de ponta, promete ser a prioridade face a “profundas altera??es nos ambientes interno e externo.” Colmatar as insuficiências do território, como a falta de profissionais qualificados e de espa?o físico para desenvolvimento, sevem ser também prioridade. Nesse sentido, o território compromete-se a captar mais profissionais qualificados e a formar jovens talentos em áreas prioritárias, objetivo no qual as institui??es de ensino superior de Macau, em tendência ascendente, ter?o um papel fulcral. Essencial será também Hengqin, cuja Zona de Coopera??o Aprofundada proporciona a Macau uma abundancia de território por explorar e oportunidades de sinergia e de integra??o regulamentária com a província de Guangdong.

As cartas est?o, portanto, na mesa para o Executivo encabe?ado por Sam Hou Fai, alumnus da Universidade de Coimbra e falante de português. Uma escolha sensata, uma vez que a liga??o com os países de língua portuguesa continua sendo um pilar da estratégia de desenvolvimento do território, ainda que por vezes pouco aproveitado. O Chefe do Executivo promete aproveitar as vantagens únicas de Macau e fortalecer as liga??es internas e externas, o que implica nomeadamente “promover uma coopera??o abrangente e mutuamente benéfica com os países de língua portuguesa”. Fica por ver que moldes irá tomar esta coopera??o. O próprio Presidente Xi mostrou-se bem ciente dos la?os históricos que unem Macau a Portugal e aos países de língua portuguesa, la?os esses que s?o indissociáveis do papel de “porta da China para o mundo” que Macau sempre desempenhou. Passada metade do período de transi??o estabelecido com a administra??o portuguesa em 1999, n?o é descabido pensar que os passos dados nos próximos anos ir?o determinar o posicionamento da plataforma lusófona no desenvolvimento vindouro do território.

*O autor é leitor de português na Universidade de Estudos Internacionais de Zhejiang.

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