Máquinas colhendo algod?o em Korla, Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang, no noroeste da China. (Xinhua)
A Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang lutará contra as repetidas repress?es dos Estados Unidos contra empresas locais e defenderá firmemente os direitos das empresas de operar e do povo da regi?o de trabalhar e buscar uma vida melhor, disse o presidente do governo regional no domingo.
"Nós nos manteremos firmes em quest?es relacionadas a Xinjiang, de acordo com a lei, expandiremos nossos meios para combater san??es estrangeiras e aumentaremos o apoio político às empresas afetadas por san??es dos EUA, incluindo pequenas e médias empresas, de modo a salvaguardar a estabilidade e a seguran?a de nossas cadeias industriais e de suprimentos", disse o presidente Erkin Tuniyaz.
O presidente do governo regional proferiu tais comentários ao entregar o relatório de trabalho do governo durante a sess?o anual do 14o Congresso Popular Regional de Xinjiang, que come?ou na capital regional de Urumqi, no domingo.
Alguns países ocidentais, especialmente os EUA, têm difamado Xinjiang com alega??es infundadas sobre "trabalhos for?ados". Os EUA tentaram inclusive reprimir empresas que compram materiais como algod?o, tomate e produtos fotovoltaicos de Xinjiang, impondo várias san??es.
De acordo com o governo de Xinjiang, até o final de 2023, as san??es interromperam as opera??es em mais de 100 empresas locais. As fábricas têxteis e de vestuário sancionadas foram for?adas a cortar a produ??o ou a fechar completamente, resultando em demiss?es significativas.
O porta-voz do governo regional Xu Guixiang disse que o governo e o povo de Xinjiang continuaram a demonstrar um forte apoio às empresas afetadas pelas san??es injustas, sendo responsabilidade do governo regional ajudar essas empresas a explorar novos mercados internacionais e domésticos.
"Xinjiang está determinada a revidar, e eles (países ocidentais) n?o atingir?o seu objetivo de conter a China ao coibir o desenvolvimento de Xinjiang", disse Xu.
Li Xuan, vice-diretor do Departamento de Comércio da Regi?o Aut?noma Uigur de Xinjiang, disse que o objetivo dos EUA é remover materiais provenientes de Xinjiang das cadeias de suprimentos internacionais por meio de san??es, e que a lista de empresas de Xinjiang penalizadas apenas aumentará.
"Continuaremos a promover materiais de origem de alta qualidade produzidos em Xinjiang nos mercados internacionais, especialmente em mercados fora dos EUA. Políticas preferenciais também ser?o estendidas às empresas afetadas, à medida que se expandem nos mercados domésticos", disse Li. "é claro que os negócios ser?o afetados pelas san??es impostas pelos EUA, mas estamos confiantes de que podemos ajudá-los a superar os tempos difíceis".
Xie Yingzhou, vice-diretor do Departamento de Agricultura e Assuntos Rurais de Xinjiang, disse que as empresas s?o vulneráveis diante de tais acusa??es e san??es infundadas.
Citando a indústria do tomate como exemplo, Xie disse que mais de 90% do processo de cultivo e produ??o de produtos à base de tomate em Xinjiang s?o mecanizados, e que a quest?o do trabalho for?ado simplesmente n?o existe.
"A melhor forma de ajudar empresas sancionadas na indústria do tomate é convidar parceiros comerciais internacionais para Xinjiang e deixá-los testemunhar todo o processo de produ??o por si mesmos. N?o temos nada a esconder", acrescentou Xie.
Apesar da repress?o, o PIB de Xinjiang ultrapassou 2 trilh?es de yuans (US$ 273 bilh?es) em 2024 e atingiu um crescimento de 6,1% ano a ano, o que é maior do que a taxa de crescimento do PIB esperada do país de 5% em 2024, de acordo com o relatório de trabalho.
O relatório refere que o volume de comércio exterior da regi?o aumentou 21,8% ano a ano. Xinjiang alcan?ou um progresso significativo no desenvolvimento da área central do Cintur?o Econ?mico da Rota da Seda, contribuindo ativamente para o corredor de transporte China-ásia Central.
A regi?o tem melhorado particularmente a coopera??o com os países da ásia Central. Uma delega??o do Partido de Xinjiang e autoridades governamentais visitaram as cinco na??es da regi?o, e vários chefes de estado e líderes governamentais desses países visitaram Xinjiang.
As visitas mútuas resultaram na assinatura de vários acordos de coopera??o econ?mica e comercial, e as importa??es e exporta??es para os cinco países da ásia Central representaram 67,9% do comércio total da regi?o no ano passado.
Além disso, como resultado de várias viagens de delega??es de políticos estrangeiros, diplomatas, repórteres, acadêmicos e empreendedores para Xinjiang, e uma série de simpósios internacionais na regi?o aut?noma, a sociedade internacional obteve uma melhor compreens?o da verdadeira Xinjiang, disse Erkin Tuniyaz, o presidente.
"A regi?o mostrou também ao mundo que está confiante em se abrir mais e ter mais amigos e parceiros", disse.
Enquanto isso, a regi?o continuou a melhorar seu sistema de manuten??o de estabilidade e contraterrorismo de rotina baseado em leis. Ao tomar medidas legais firmes para reprimir e prevenir as atividades de separatistas, extremistas religiosos e terroristas, Xinjiang está determinada com o corte resoluto dos riscos de terrorismo violento pela raiz e em manter as amea?as terroristas fora de suas fronteiras, disse o presidente.