O vice-premiê chinês, Ding Xuexiang, destacou a importancia de avan?os em inteligência artificial (IA) e outras inova??es tecnológicas para beneficiar toda a humanidade.
Ding, que também é membro do Comitê Permanente do Bir? Político do Comitê Central do Partido Comunista da China, fez as declara??es durante uma sess?o no encontro anual do Fórum Econ?mico Mundial (WEF, em inglês) de 2025, em Davos, nesta ter?a-feira. Ele respondeu a perguntas do fundador do WEF, Klaus Schwab, após proferir seu discurso.
Segundo Ding, a IA e outras tecnologias emergentes promovem transforma??es revolucionárias, em vez de avan?os incrementais. Ele ressaltou que a China, guiada pela ideia de que "a ciência n?o tem fronteiras e deve beneficiar toda a humanidade" tem incentivado a coopera??o internacional em inova??o e garantido que os frutos do progresso científico e tecnológico sejam compartilhados globalmente.
O vice-premiê apontou que a China já estabeleceu coopera??o científica e tecnológica com mais de 160 países e regi?es, com esfor?os especiais para compartilhar avan?os científicos com países do Sul Global, visando reduzir as disparidades tecnológicas.
Ding reconheceu que, embora a IA e outras tecnologias possam impulsionar o desenvolvimento, elas também envolvem riscos. "A China dá grande importancia ao equilíbrio entre desenvolvimento e seguran?a, adotando uma abordagem de progresso com estabilidade para evitar que a inova??o siga por caminhos equivocados", afirmou.
Ele destacou que a China está desenvolvendo a IA para acelerar a transforma??o econ?mica, alcan?ar a moderniza??o chinesa e melhorar a qualidade de vida de sua popula??o, que ultrapassa 1,4 bilh?o de pessoas. Além disso, o país implementou rígidos mecanismos e quadros regulamentares para garantir o uso responsável e a gest?o ética das tecnologias de IA.
Ding classificou a governan?a da IA como um desafio global e alertou que uma competi??o desordenada entre países pode gerar um cenário de "rinoceronte cinza". Ele pediu aos países que apoiem as Na??es Unidas em assumir um papel central e desenvolver regras eficazes por meio da participa??o conjunta. Segundo Ding, esses esfor?os garantiriam que a IA e outras tecnologias sejam uma fonte de prosperidade compartilhada -- um verdadeiro "tesouro de Ali Baba" -- e n?o uma "Caixa de Pandora".