Piano Land (ou Ilha Gulangyu), um navio de cruzeiro de luxo atraca no Cais do Porto, Tsim Sha Tsui, Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong, em 1o de janeiro de 2025. (Foto: Hou Yu/China News Service)
O governo da Regi?o Administrativa Especial de Hong Kong (RAEHK) expressou na quarta-feira (5) forte desaprova??o da imposi??o pelos EUA de uma taxa adicional de 10% sobre produtos de Hong Kong.
Um porta-voz do governo da RAEHK afirmou que a taxa, definida no aviso do Registro Federal (o "Aviso RF") da Alfandega e Prote??o de Fronteiras dos EUA e do Departamento de Seguran?a Interna, ignora o fato básico de que Hong Kong é um território aduaneiro separado, que é reconhecido pela Organiza??o Mundial do Comércio (OMC) e claramente estipulado no Artigo 116 da Lei Básica da cidade.
O porta-voz observou que Hong Kong tem sido um firme defensor do sistema de comércio multilateral baseado em regras, mantendo rela??es comerciais construtivas e mutuamente benéficas com parceiros comerciais em todo o mundo, incluindo os EUA.
Em 2023, os EUA foram o terceiro maior parceiro comercial de Hong Kong, com o valor total do comércio de mercadorias chegando a US$ 60,3 bilh?es, observou o porta-voz.
Ao mesmo tempo, Hong Kong é o 27o maior parceiro comercial dos EUA. Durante os últimos 10 anos, os EUA realizaram um superávit comercial de US$ 271,5 bilh?es com Hong Kong, o maior entre seus parceiros comerciais globais.
“Esses números demonstram claramente a intera??o econ?mica próxima entre Hong Kong e os EUA, bem como os vastos interesses comerciais das empresas dos EUA em Hong Kong", disse o porta-voz.
Ele enfatizou que Hong Kong se op?e fortemente a qualquer tentativa de minar a reputa??o da cidade e corroer seu status como um território alfandegário separado, pois tem mantido o princípio do comércio livre e desimpedido como membro fundador da OMC.
"Estamos monitorando de perto os desenvolvimentos. Se os EUA n?o retificarem suas irregularidades, tomaremos todas as medidas possíveis para defender nossos interesses legítimos, incluindo considerar levar o assunto à OMC", enfatizou ele.