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A jornada transoceanica das rosas equatorianas rumo à China

Fonte: Diário do Povo Online    22.05.2025 11h30

Por Shi Yuanhao, Diário do Povo

Na estufa da planta??o de rosas da fazenda Hoja Verde, as rosas est?o em plena flora??o. (Foto: Joselyn Gutiérrez)

No Equador, país da América do Sul, a linha do Equador cruza a Cordilheira dos Andes. às 6 da manh?, em uma planta??o de rosas da fazenda Hoja Verde, localizada ao pé do vulc?o Cayambe — uma das principais regi?es produtoras de rosas do país —, os trabalhadores come?am a entrar nas estufas para colher as rosas manualmente.

“A altitude, as horas de sol e as condi??es climáticas do Equador oferecem um ambiente perfeito para o cultivo”, explicou Hernan Davila, gerente de vendas da Hoja Verde. “Nossas rosas têm uma qualidade estável e s?o muito populares no mercado chinês”, acrescentou, destacando que a fazenda já vende flores para a China há vários anos.

Trata-se de uma corrida contra o tempo. Na planta??o, os trabalhadores cortam, desinfetam, embalam as rosas em caixas de papel?o e as carregam em caminh?es. No aeroporto, as caixas s?o colocadas em contêineres refrigerados a 2–8 graus Celsius e depois carregadas nos avi?es. Na alta temporada, cerca de 30 voos partem diariamente de Quito, capital do Equador, para diversas partes do mundo. A viagem até Beijing envolve duas conex?es e dura aproximadamente 40 horas.

Gra?as ao “canal verde” para importa??o de flores frescas, as rosas recebem prioridade nos controles aduaneiros e completam o processo em apenas 1,5 hora após o pouso. Assim, as flores chegam às m?os dos consumidores chineses no mínimo três dias após a colheita.

O sucesso das rosas equatorianas na China se deve à profunda coopera??o comercial entre os dois países. A China tem sido, por anos, o segundo maior parceiro comercial do Equador e o principal destino de exporta??o de seus produtos n?o petrolíferos.

Em 1o de maio de 2024, entrou em vigor o Acordo de Livre Comércio entre a China e o Equador, por meio do qual ambas as partes eliminariam gradualmente as tarifas sobre cerca de 90% dos produtos. Para itens como flores, bananas, camar?es-brancos, peixes, óleos de peixe, flores secas, cacau e café, as tarifas chinesas — que variavam de 5% a 20% — seriam gradualmente reduzidas a zero.

Segundo dados da Alfandega de Beijing, desde a entrada em vigor do acordo, a Alfandega do Aeroporto Internacional da Capital processou 128 lotes de aproximadamente 500 mil rosas equatorianas, com um peso total superior a 40 toneladas.

“Como as datas de celebra??o de festividades como o Dia dos Namorados na China s?o diferentes das de muitos outros países, o mercado chinês se tornou uma op??o principal para as exporta??es equatorianas durante a baixa temporada”, disse Andrés Mancero, diretor da empresa equatoriana Valdani Trading, especializada na exporta??o de rosas para a China e residente no país há anos.

“A China é um mercado com grande potencial. Com a elimina??o gradual das tarifas, as rosas equatorianas ter?o mais competitividade no pre?o”, acrescentou.

“Desde a entrada em vigor do acordo, economizamos cerca de 60 mil yuans em tarifas e outros custos”, comentou Wang Lei, diretor da empresa Beijing Jingke Hongxiang Import and Export Trade, localizada no Mercado Atacadista de Flores Wangsiying, na capital chinesa. Nesse contexto, o pre?o de cada rosa equatoriana diminuiu entre 1 e 2 yuans, tornando-as mais acessíveis aos consumidores chineses.

Dados recentemente divulgados pela Administra??o Geral de Alfandegas da China indicam que o volume de comércio bilateral entre os dois países alcan?ou 3,915 bilh?es de dólares no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 34,17% em compara??o com o mesmo período de 2024.

O volume das importa??es chinesas do Equador chegou a 2,339 bilh?es de dólares, um crescimento de 42,8%. Segundo a Associa??o Nacional de Aquicultura do Equador, as exporta??es de camar?es-brancos — o principal produto equatoriano exportado para a China — atingiram 280 milh?es de dólares em janeiro deste ano, um aumento de 25% em rela??o a janeiro do ano anterior.

“A China é o maior importador de alimentos do mundo, e o acordo de livre comércio é uma oportunidade estratégica para o Equador”, afirmou um artigo publicado no site do Ministério da Produ??o, Comércio Exterior, Investimentos e Pesca do país.

“Enquanto o Equador possui produtos de alta qualidade como frutos do mar, frutas e gr?os, a aceita??o da China por produtos importados de alta qualidade vem crescendo gradualmente”, disse Mancero, que espera expandir o comércio de rosas para outros produtos.

Atualmente, exportadores equatorianos de quinoa, mirtilos e abacaxis est?o solicitando certificados fitossanitários chineses para poderem exportar seus produtos sem impostos.

Em fevereiro deste ano, o Equador exportou pela primeira vez latas de atum para a China com tarifa zero.

“A China tem um grande potencial de consumo de produtos pesqueiros de qualidade. Esperamos que o atum equatoriano tenha o mesmo sucesso que os camar?es-brancos”, disse Ricardo Herrera, diretor da empresa equatoriana Tecopesca, especializada em exporta??es de atum para a China.

“O acordo de livre comércio oferece aos consumidores de ambos os países op??es mais variadas e é um benefício mútuo”, acrescentou.

“Muitos produtores de pitaya e mirtilos no Equador usam lampadas de luz suplementar produzidas na China para melhorar a produ??o e a qualidade de suas colheitas”, comentou Zhang Pengxiang, conselheiro da Camara de Comércio Equador-China. Segundo ele, as tarifas para produtos chineses como máquinas, equipamentos eletr?nicos, automóveis e suas pe?as est?o sendo reduzidas gradualmente, o que ajuda o Equador a modernizar suas indústrias.

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