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Ascens?o de veículos elétricos da China redefine la?os automotivos com Europa

Fonte: Xinhua    31.07.2025 08h29

No início deste mês, o navio BYD Shenzhen, considerado o segundo maior cargueiro de automóveis do mundo em sua categoria, partiu da China rumo à Europa transportando 6.817 veículos de nova energia (NEVs) da marca BYD, marcando uma mudan?a significativa no maior mercado automotivo do mundo, antes dominado por marcas europeias.

Duas semanas depois, a montadora chinesa BYD atingiu outro marco importante ao produzir seu décimo terceiro milionésimo veículo de nova energia. Os números s?o reveladores: somente em 2024, o país produziu e vendeu mais de 12 milh?es de NEVs, segundo dados oficiais.

A transforma??o da China, de novata no setor automotivo a potência em veículos elétricos (EVs), foi conduzida ao longo de décadas. Em 1985, a montadora alem? Volkswagen estabeleceu, em parceria com a SAIC Motor, a primeira joint venture automotiva sino-estrangeira em Shanghai. Seu modelo Santana vendeu 10 mil unidades em apenas dois anos.

Os carros europeus foram, por muito tempo, referência para as montadoras chinesas -- algo que a BYD vivenciou diretamente. No início de 2004, quando ainda era conhecida como fabricante de baterias, a empresa viu seu primeiro protótipo, codinome 316, ser descartado por concessionários como "sem futuro" após uma avalia??o. O revés levou a empresa a adotar uma estratégia agressiva de aprendizado.

"Compramos e desmontamos dezenas de modelos líderes de mercado para aprender como os veículos de sucesso eram projetados", relembrou Wang Chuanfu, presidente da BYD. Como novata na indústria automobilística, a empresa apostou numa abordagem de "duas frentes": aprender a fabricar veículos a combust?o ao mesmo tempo que desenvolvia tecnologia de veículos elétricos.

Esse foco colocou a China na vanguarda da revolu??o elétrica. O país estabeleceu uma cadeia industrial completa, abrangendo veículos, baterias, sistemas de controle de motores elétricos, tecnologia de dire??o aut?noma, painéis inteligentes, infraestrutura de recarga e o mercado automotivo pós-venda. Esse ecossistema oferece uma "solu??o chinesa" para o desenvolvimento automotivo global.

A coopera??o China-Europa tem aberto novas possibilidades para o setor. No seu recente evento Chassis Tech Day, realizado em sua sede em Friedrichshafen, o grupo alem?o ZF apresentou seu mais recente sistema de dire??o por fios (steer-by-wire), adotado pela montadora chinesa NIO. Por meio de parcerias com empresas chinesas, a ZF aproveita o ritmo acelerado da inova??o na China para transformar tecnologias-chave em solu??es prontas para o mercado, gerando benefícios mútuos.

"Para a ZF, a China é nossa academia de treinamento", afirmou Peter Holdmann, membro do conselho da empresa, descrevendo o mercado como fonte de desafios e progresso diante da transi??o da indústria para a mobilidade elétrica e inteligente. "Temos muitos clientes na China, e usamos a velocidade de inova??o deles para acelerar a nossa."

Objetivos comuns de descarboniza??o também fortalecem a parceria. A fabricante chinesa de baterias Sunwoda, sediada em Shenzhen e fornecedora de marcas como Volkswagen e Volvo, está se adaptando às novas normas da Uni?o Europeia, que imp?em requisitos mais rigorosos a todas as baterias vendidas no bloco. As regras abrangem substancias perigosas, pegada de carbono, desempenho eletroquímico, durabilidade, rotulagem e outros aspectos importantes.

"Baterias exigem descarboniza??o em toda a cadeia industrial", afirmou Liang Rui, vice-presidente da Sunwoda. "Como fornecedores, temos essa responsabilidade."

A indústria automotiva chinesa também observa uma redefini??o nas parcerias entre montadoras nacionais e estrangeiras. Segundo Franz Raps, reitor da Faculdade de Transporte Urbano e Logística da Universidade de Tecnologia de Shenzhen, há uma década a coopera??o sino-alem? seguia o padr?o onde a Alemanha fornecia a tecnologia e a China cuidava da produ??o.

"Hoje, a China se desenvolve rapidamente e está muito mais avan?ada em ciência e tecnologia. Acredito que a coopera??o sino-alem? precisa encontrar um novo ponto de equilíbrio", afirmou Raps.

(Web editor: Beatriz Zhang, 符園園)
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