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Mercado chinês terá maior presen?a do café brasileiro

Fonte: Xinhua    08.08.2025 10h16

A China autorizou recentemente 183 empresas brasileiras a exportarem café brasileiro para o mercado chinês, e o período de autoriza??o durará cinco anos, de modo a fornecer mais op??es de mercado para os exportadores brasileiros, conforme anunciado pela Embaixada da China no Brasil em rede social.

Em junho, o Brasil exportou 56 mil sacas de gr?os para a China, um número ainda modesto mas com imenso potencial de crescimento.

Embora ainda distante da média global, de 240 xícaras por pessoa, o ritmo acelerado indica que a China caminha para se tornar o grande mercado incremental de café do mundo.

Um relatório sobre o desenvolvimento do mercado de café nas cidades chinesas apontou que o setor na China movimentou cerca de US$ 43,6 bilh?es em 2024. O consumo per capita saltou de 16,74 xícaras por ano em 2023 para 22,24 xícaras em 2024, um aumento superior a 24% em apenas doze meses.

Entre 2020 e 2024, o volume líquido de importa??es de café pela China aumentou em mais de 130 mil toneladas, com uma taxa média composta de crescimento anual de 65,7%, segundo dados da alfandega chinesa.

Para Chen Zhenjia, secretário-geral da Associa??o Asiática do Café, o mercado chinês se tornou o que mais cresce no mundo, com um potencial que ainda está longe de ter sido plenamente explorado.

Com base no comércio em larga escala, o café brasileiro também come?a a ganhar espa?o no consumo cotidiano chinês por meio de produtos de maior valor agregado. Marcas locais como Luckin Coffee vêm impulsionando a demanda por gr?os arábica de alta qualidade, o que favorece a presen?a contínua do café brasileiro no mercado chinês.

Dados públicos da própria Luckin Coffee mostram que, em 2024, a empresa comprou mais de 5 mil toneladas de gr?os brasileiros, o que representou mais de 60% de todo o volume utilizado pela empresa. Produtos ic?nicos da marca, como o latte de coco fresco e o latte de leite denso, utilizam gr?os oriundos do Brasil como principal ingrediente.

Como maior rede de cafeterias da China, a Luckin Coffee assinou em 2024 um memorando de entendimento com a Agência Brasileira de Promo??o de Exporta??es e Investimentos (Apex-Brasil), estabelecendo o compromisso de adquirir 240 mil toneladas de gr?os de café do Brasil ao longo dos próximos cinco anos.

Outras marcas chinesas seguem a mesma tendência. A Mixue, conhecida rede de bebidas, está construindo bases de torrefa??o nas Províncias de Henan e Hainan, para atender à rápida expans?o das lojas e à demanda crescente por matéria-prima.

Até maio de 2025, a China contabilizou um total de 246 mil empresas registradas relacionadas ao setor cafeeiro. Apenas nos primeiros cinco meses do ano, 21 mil novas empresas foram criadas, um aumento de 14,47% em compara??o ao mesmo período do ano anterior.

O setor na China come?a a transitar de um modelo baseado no consumo rápido para uma nova etapa marcada pela valoriza??o da qualidade e pela localiza??o das cadeias de suprimento. Isso exige fontes de importa??o estáveis e de alta qualidade, oferecendo ao Brasil uma oportunidade concreta de se posicionar como parceiro estratégico de longo prazo.

Em meio às profundas transforma??es no comércio internacional, a coopera??o entre mercados emergentes tem se tornado uma resposta eficaz às incertezas. A complementaridade entre China e Brasil está levando a parceria no café a um novo patamar.

Especialistas preveem que a coopera??o entre os dois países no setor evoluirá de exporta??es pontuais para uma colabora??o integrada em toda a cadeia produtiva, incluindo certifica??o de origem, cultivo sustentável, financiamento verde e constru??o conjunta de marcas.

Se for possível estabelecer mecanismos duradouros de coopera??o, o modelo poderá n?o apenas consolidar o comércio bilateral de café, mas também oferecer uma nova referência de parceria agrícola entre países do Sul Global, segundo os especialistas.

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